Ricos ganham seis vezes mais que os pobres em Portugal
De acordo com o estudo "Divided We Stand: Why Inequality Keeps Rising", da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o fosso entre ricos e pobres atingiu o nível mais elevado dos últimos 30 anos.
De acordo com vários indicadores, Portugal continua a ser um dos países mais desiguais do mundo desenvolvido, em que os 20% mais ricos têm rendimentos seis vezes superiores (6,1) aos dos 20% mais pobres, revela a OCDE.
Nos últimos 20 anos, o rendimento dos que menos ganham subiu em Portugal, em média, 3,6% ao ano, acima da subida de 1,1% registada nos rendimentos dos que mais têm. Em média, na OCDE, o fosso entre ricos e pobres é menos acentuado (5,5 vezes).
Ainda em relação a Portugal, o estudo demonstra que se trata de um dos países onde as transferências em dinheiro e em prestação de serviços públicos, como a educação e a saúde, revelam maior capacidade de atenuar o hiato entre os mais pobres e os mais ricos, com reduções superiores a 35%, dez pontos percentuais acima da média do resultado médio das políticas sociais na OCDE.
Entre outras conclusões, o estudo destaca ainda que o rendimento de 10% da população mais rica é agora nove vezes mais alto do que o das pessoas colocadas entre os 10% mais pobres na generalidade dos países da região.
De acordo com comparações tendo por base as variações no coeficiente de Gini (utilizado para medir a desigualdade de rendimentos), Israel, Estados Unidos e o Chile ainda são mais desiguais do que Portugal, que está ao nível do Reino Unido nos indicadores da desigualdade.
Nos últimos anos, o fosso entre ricos e pobres também cresceu nos países tradicionalmente mais igualitários como a Suécia, Alemanha e a Dinamarca, realça a organização.
Fonte: aqui
Nos últimos 20 anos, o rendimento dos que menos ganham subiu em Portugal, em média, 3,6% ao ano, acima da subida de 1,1% registada nos rendimentos dos que mais têm. Em média, na OCDE, o fosso entre ricos e pobres é menos acentuado (5,5 vezes).
Ainda em relação a Portugal, o estudo demonstra que se trata de um dos países onde as transferências em dinheiro e em prestação de serviços públicos, como a educação e a saúde, revelam maior capacidade de atenuar o hiato entre os mais pobres e os mais ricos, com reduções superiores a 35%, dez pontos percentuais acima da média do resultado médio das políticas sociais na OCDE.
Entre outras conclusões, o estudo destaca ainda que o rendimento de 10% da população mais rica é agora nove vezes mais alto do que o das pessoas colocadas entre os 10% mais pobres na generalidade dos países da região.
De acordo com comparações tendo por base as variações no coeficiente de Gini (utilizado para medir a desigualdade de rendimentos), Israel, Estados Unidos e o Chile ainda são mais desiguais do que Portugal, que está ao nível do Reino Unido nos indicadores da desigualdade.
Nos últimos anos, o fosso entre ricos e pobres também cresceu nos países tradicionalmente mais igualitários como a Suécia, Alemanha e a Dinamarca, realça a organização.
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