Na página 11 do "Jornal da Beira", de 17 de Março de 2011, lê-se:
"Empresa quer investir 1,5 milhões, mas tem falta de pessoal para trabalhar. Trata-se da Insercol, empresa do ramo da metalomecânica, com sede em Moimenta da Beira, que tem suspenso um investimento superior a 1,5 milhões de euros, porque não consegue encontrar pessoal para trabalhar.. "Crise" é palavra que João Guedes, sócio-gerente da Insercol, não aceita de bom grado, porque trabalho "não falta", o que falta, segundo este empreendedor, "é gente para trabalhar".
Isto dá que pensar! Num país onde o desemprego é galopante e numa zona onde todos se queixam que não há empregos, existe uma empresa que quer investir e não o faz por falta de pessoal para trabalhar!!!
Ontem, na TV, Henrique Granadeiro, presidente do Conselho de Administração da PT, dizia coisas muito sábias:
- Em Portugal-se estuda-se para o prestígio, para obter cursos que dão status, e não para o conhecimento:
- Se acabássemos com os títulos, como "doutor", etc, e as pessoas passassem a ser tratadas por "senhor" apenas, o PIB subiria 2%.
- Pais e famílias ainda não se convenceram que gastar imenso dinheiro para que o filho tire um curso superior no ramo das tais cursos de prestígio (Psicologia, Direito, História, Relações Internacionais, Comunicação Social, etc) é contribuir para a desilusão futura, sua e dos filhos, pois muito dificilmente estes conseguem emprego.
Pois é para quem não tem medo de trabalhar ainda á muito para fazer, mas esses já estão ocupados com trabalho agora os que vivem dos rendimentos mínimos é que deviam aproveitar e trabalhar, ocupar o tempo a contribuir para o desnvolvimento do país, mas é melhor estar sossegado em casa que alguém anda a trabalhar para eu receber. Vivemos mesmo num país de doutores e engenheiros, muitos deles frustrados, tiram-se cursos superiores porque é bonito e o filho da vizinha tirou o meu também tem k tirar, vivem insatisfeitos e infelizes depois é o k se vê. Temos tema para mais desenvolvimento mas fico por aqui para não pensar muito no país e na situação em que vivemos e onde vamos parar.
ResponderEliminarHá, no entanto, o outro lado da moeda: quem tenha de tirar curso ou segundo curso para se manter onde está!
ResponderEliminarBeijinho sereno
Os tîtulos de doutores e "inginheiros" deveriam acabar. Tem de se acabar acima de tudo com a ignorância institucionalizada.
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