Contratar funcionários, sobretudo portugueses, é uma das maiores dificuldades dos lojistas de centros comerciais, diz o presidente da associação do sector. Há pessoas que só trabalham dois ou três meses, antes do Verão, para terem dinheiro para as férias, conta Sampaio Mattos, que reconhece a existência de vínculos precários e de salários baixos.
O português não quer fazer determinadas actividades. Não gosta de trabalhar atrás de um balcão. Acha que é desprestigiante. Vê-se que quem faz estas actividades são, sobretudo, estrangeiros. Quando o Amoreiras abriu (1985), não havia um estrangeiro atrás de balcões. Agora, a dificuldade é encontrar um português.
Hoje não há nenhuma actividade em que se contrate alguém e fique logo nos quadros. Diria que os contratos iniciais, para as lojas, são todos a prazo. Mas muitos chegam ao fim e as pessoas passam a efectivas. E, se há muita gente que ganha o salário mínimo, há muitos que recebem muito mais.
Fonte: aqui
1. Os baixos salários não serão a melhor forma de estimular a economia e de motivar os trabalhadores.
2. Os portugueses, mesmo com "as calças na mão", continuam agarradas a preconceitos, a manias, ao "prestígio" da profissão...Estamos numa crise profundíssima e não sabemos o que nos espera. Mas ainda não despertamos, esquecendo que "em tempos de guerra não se limpam armas"...
3. "Há pessoas que só trabalham dois ou três meses, antes do Verão, para terem dinheiro para as férias."
E continua a farra! Parece que o que interessa é gozar a vida. Melhorar o nível de vida, precaver o futuro, contribuir para o bem do país que somos, não preocupa muita gente...
4. Desculpem-me os leitores. Fala-se hoje muito da "geração à rasca". Mas não terá a ver com o facto de sermos hoje uma sociedade "rasca"?
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