Li o que escreveu a minha Colega Assunção Monteiro (sim, um professor, mesmo reformado, não deixa de ser professor) no blog "Tarouca no seu melhor" e concordo com este seu pensamento: "Se o povo português fosse tão exigente com os seus políticos como o é com a sua Selecção, o País não estava no estado que está."
E por que razão não há-de ser?? Mais, tem obrigação de o ser.
Como muito bem dizia D. Manuel Martins, os políticos não são os nossos senhores, são os nossos servidores.
Segundo a Bíblia, os cidadãos devem respeito e acatamento às autoridades, mas "sem chapéu na mão", com dignidade, num clima de exigência, transparência e equidade.
No mesmo artigo, a autora cita o P.e João Teixeira, que escreveu no Douro Hoje: "A INJUSTIÇA GOSTA DO SILÊNCIO, da cumplicidade. Calar diante da injustiça é ser conivente com ela".
"Para vencer a injustiça, é preciso, acima de tudo, vencer o medo. É preciso, com feito, vencer o medo de perder o lugar, o medo de perder o prestígio, o medo de perder o aplauso(...). O medo de falar, o medo de sofrer, o medo de ser criticado".
- Por que razão há tanta gente que fala nos cafés e em grupo de amigos, mas depois nunca aparece nos locais próprios para dar voz e corpo àquilo em que acredita?
- Por que razão há tanta gente que não assume aquilo em que acredita, refugiando-se num anonimato que cheira a covardia?
- Por que razão continua a haver sítios na internet que ninguém sabe a quem pertencem? (não venham cá com tretas de que o importante é o que se escreve e não de quem é o espaço... Balelas...)
- Porque razão há tão pouca gente a escrever nos jornais, assumindo o que escreve?
- Medo? Receio de "perder o tacho"? Fuga ao incómodo? Se é isto, que raio de cidadãos somos nós? Que democracia queremos deixar ao futuro? A actual geração não corre o perigo de ser amanhã acusada de "geração falida"?
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