- Sem deixar de ser um militante disciplinado, jamais deixaria de levar para a discussão interna do meu partido as minhas convicções, os meus valores, a minha consciência.
- Não ligaria nenhuma a mexeriqueiros, maldizentes e coscuvilheiros.
- Não teria vergonha de reconhecer as boas ideias da oposição e de as pôr em prática, sabendo felicitá-la por isso.
- Privilegiaria o contacto com as populações. Para me explicar, mas sobretudo para ouvir e aprender. O povo é uma universidade aberta.
- Não conseguiria dormir no dia em que a consciência me acusasse que havia sido refém de interesses de lobbys e dos grandes grupos económicos ou de corruptos.
- Exigiria absoluta transparência nos concursos públicos, mesmo que isso me custasse a deserção, a antipatia e a maledicência de apaniguados, engraxadores, seguidores ou familiares.
- Preferiria os colaboradores frontais e servidores da causa pública aos subservientes, lambe-botas e interesseiros.
- Procuraria servir a TODOS, mas daria especial atenção a jovens, famílias, desempregados e velhos.
- Não alimentaria o "choradinho nacional" e a dependência. Procuraria ser um servidor da esperança, estimulando a capacidade criativa e reconhecendo o mérito empreendedor.
- Não alinharia em floreados, mas preocupar-me-ia a fundo em rasgar projectos que levassem mais rapidamente as pessoas ao futuro.
- Jamais hipotecaria o futuro das novas gerações em favor das minhas conveniências políticas actuais.
- Não faria promessas que sabia que não podia cumprir, não criaria ilusões fáceis, mas seria frontal, seguindo a máxima do povo: "Onde está o sim, está o não."
- Não encharcaria os ouvidos das pessoas com palavras vazias de conteúdo para as entreter. Tentaria sempre que o conteúdo fosse mais forte do que as palavras.
- Suscitaria o debate, a cidadania, a participação, no respeito absoluto pelas ideias dos outros. Jamais me passaria pela cabeça criar qualquer discriminação fundada na cor partidária.
- Seria determinado, mas não obcecado. Muito menos autista e prepotente.
- Não venderia a minha consciência ao diabo por causa de um voto.
Utopia? Admito.
Perderia as eleições? Aqui já duvido. O povo está farto de politiqueiros. Quer políticos a sério.
Obs. O facto de ser sacerdote afasta-me radicalmente da intervenção partidária que também não desejo. Mas o facto de ser cidadão obriga-me a não prescindir dos meus valores.
Bom Amigo:
ResponderEliminarAcutilante como nunca, oportuno como sempre.
Bom voltar a revê-lo. Pelo menos por aqui, pelas «Asas».
Um abraço grande em Cristo Senhor,
Meu caro,
ResponderEliminarTudo o que diz é correcto mas será que as pessoas não conseguem ver o que passa com a nossa classe politica que deveria ser composta pelos mais sabios e por aqueles que nos recordam os valores da vida, infelizmente hoje em dia esses são preteridos em favor destes..
Passageiro ocasional
É verdade que mais grave que a crise económica é crise de valores na pessoas. Penso que isso é bem patente nos políticos que temos. Qual deles é coerente??
ResponderEliminarQuem deles se centra no melhor bem para as pessoas???
Quem houve os trabalhadores??
Quem se preocupa em educar/motivar a trabalhar em da malandrice??
R.A.
Meu querido amigo:
ResponderEliminarTens toda a razão. Penso como tu! Sempre pensei! A utopia, a amizade, a verdade e o ser Humano, fascinam-me!
Mas não é só na politica, é também e fundamentalmente na VIDA. Tudo o que dizes é verdade no dia a dia de cada um de nós!
Quem não quer HOMENS e MULHERES a SÉRIO !?
Político que assim não é (como o defines) é porque já assim era e pensava, os seus objectivos eram o interesse.
Também em Portugal achamos que os políticos ganham muito (PORQUE NÓS GANHAMOS POUCO!!!)!
Por vezes a nossa visão da politica é redutora.
E como eles conhecem muito bem quem governam usam e abusam (governam pessoas que: criticam mas não participam, não dão a cara ,teem medo, que também procuram "migalhas" de poder,são invejosos, carentes, que são humanos... que teem necessidades...etc).
Esta, em parte, é a diferença real entre a utopia e a realidade.Entre o sonho e o dia a dia. Há mais...
Não sou politico, mas acredito (utopia) que é possível que Homens/Mulheres BONS(as) construam e incentivem a criação de BOAS sociedades !
Onde estão uns e outras "metidos" na Politica?? E quando se metem o que é que lhes acontece? Pensa e lembra-te o que lhes fazem??
Olha o que aconteceu a Cristo!
Concordo contigo, estou contigo.
Um forte abraço
João Paulo