"A segunda questão é a cultura do despesismo, de gastar acima das posses, e da prioridade ao lazer há muito instalada em largos estratos da sociedade portuguesa. Ainda agora, no final de 2009, um ano de severa crise, se viram, nos feriados e ‘pontes’ do início de Dezembro ou nas festividades de Natal e da passagem de ano, os voos esgotados para o Brasil e Caraíbas, os hotéis sem lotação para mais ocupantes na Madeira, no Algarve, nas serras Nevada, da Estrela ou de Andorra. Ao mesmo tempo, o número de Audi, BMW ou Mercedes que se vêem a circular nas ruas e acessos a Lisboa ou Porto não tem paralelo, em média relativa, com qualquer outra capital ou grande cidade europeia, seja Paris ou Roma, Londres ou Madrid.
Um povo e um Estado que se endividam ano após ano em nome do lazer e das aparências sociais continuarão a achar que alguém – que não eles – acabará por pagar a factura."
http://sol.sapo.pt/Blogs/jal/default.aspx
Sem dúvida, não se entende que em plena crise, e aonde tantos passam fome, se vejam coisas como as que são referidas no texto.
ResponderEliminarAcho que quem tem muito, sabe aproveitar-se da crise, e o rico enriquece e o pobre fica mais pobre.
Infelizmente é o mundo em que vivemos.
Anjo Azul