D. Godfried Danneels vincou na sua posição que o preferível é que uma relação sexual deste tipo seja evitada. “No entanto, se tiver lugar, a pessoa tem de utilizar o preservativo para não violar o mandamento que condena o assassínio”, referiu. O julgamento moral destas situação, segundo o cardeal, passa por perceber que “proteger-se contra a doença ou a morte é prevenção”. “Moralmente estas situações não podem ser julgadas ao mesmo nível do que quando o preservativo é utilizado para reduzir o número de nascimentos”, referiu o cardeal Daneels, pedindo aos bispos que se deixem guiar por uma interpretação “mais pragmática” das regras.
In ecclesia
“O Vaticano II nunca disse como se deve dar a comunhão e se se pode tomá-la com a mão. É a conferência episcopal de cada país quem diz como se deve fazê-lo. Outra coisa é que o Papa prefira que os fiéis a recebam com a língua e ajoelhados. Mas isso não significa que todo mundo tenha que fazer assim”.
O Islão
“O Islão não está muito aberto ao diálogo inter-religioso. Na Europa, a maioria dos muçulmanos vêm do norte da África, têm um nível cultural baixo e sentem-se inferiores, o que os empurra para a rejeição. O Islão há de fazer a sua revolução francesa, tem que separar o Estado da religião. Enquanto isso não acontece, os problemas persistirão. Os religiosos de uma e de outra confissão podem falar entre si, mas somente enquanto a política não interferir”.
(Fonte: http://padre-inquieto.blogspot.com/)
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