Quem contacta frequentemente com os adolescentes apercebe-se desta realidade: uma parte enorme deles revela fortes carências afectivas. E quem lhes dá atenção, carinho, afecto conquista-os com facilidade. Alguns agarram-se como lapas a quem os tenta compreender, e lhes da afeição.
Têm pizas, hamburgers, francesinhas, telemóveis, roupas de marca, consolas, moda... mas o nível do afecto está quase a zero. Por isso se manifestam, são reguilas, insolentes, refilões. Que interessa um carro com estofos de luxo se o motor gripou por falta de óleo?
Pais, é preciso dar mais afecto, mais carinho, mais amor, mais tempo aos vossos filhos crianças e adolescentes. Talvez precisem de menos coisas, mas necessitam urgentemente do óleo do amor.
Todos os pais e educadores têm de aprender a amar os adolescentes, ouvindo-os, acarinhando-os, estimulando-os, compreendendo-os. Nem sempre é fácil, mas é indispensável.
Os jovens de hoje não gostam muito de ordens, mas aceitam muito bem a autoridade de quem os ama e compreende. Apreciam imenso que os ouçam e que a sua opinião também conte.
Claro, falamos no geral, pois tada a gente sabe que cada caso é um caso.
Mas penso que devemos parar e reflectir que a educação dos adolescentes passa muito pelo coração. Ora se tivermos um coração de pedra, eles fogem.
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