quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Novo Confinamento Geral começa às zero horas de 15 de janeiro 2021 - INTERROGAÇÕES

 
















Nem tudo é claro...

1. As escolas continuam em pleno funcionamento. Há cientistas que dizem que existem novas variantes do Coronavírus que são muito contagiosas e se espalham ainda mais entre a gente nova.
A escola é essencial como maior elevador social, como disponibilidade de oportunidades para todos, como fonte de competências que o presente e o futuro exigem, como apoio sócio-económico....
Mas o bem maior é a vida. É a saúde. O aluno vai à escola, contamina-se. Mesmo que ele não tenha sintomas, pode contaminar os avós, os pais. E lá se vai o confinamento. Se a família está confinada e lhe chega ao confinamento o contágio?
Não seria preferível que as escolas fechassem neste mês, mesmo prolongando depois o ano lectivo para não prejudicar os jovens?
Às vezes dá a impressão que os nossos políticos trancam a porta principal da casa, mas não querem fechar a porta da cozinha... A insegurança mantém-se.

2. "Os serviços religiosos vão poder continuar durante o período de confinamento que vai começar às 00h do dia 15 de janeiro."

Claro que, como crente, fico contente por poder celebrar a fé com a comuniudade. 
Mas numa linha de coerência, também questiono a medida. É certo que até ao momento, tirando alguns funerais, não há muito a apontar às celebrações religiosas que têm decorrido com a observância das normas sanitárias em vigor. De qualquer maneira, se há confinamento, é para todos. Haveria sempre a alternativa de recorrer aos meios virtuais como outra forma de participação. Aliás o nosso Deus é o Deus da vida. A vida como 1º valor.
Mas neste campo, o que mais preocupa são os funerais. Em muitos casos, as pessoas não conseguem ou não querem observar as normas. Muito juntas, muita gente, não se desinfectam correctamente, não guardam distâncias, nem sempre colocam as máscaras o tempo todo.
Sabemos que são momentos de grande sofrimento para quem perde um ente querido. Só quem nunca passou por elas...
Mas sabemos também que nenhum funeral se pode transformar em sementeira de novos funerais. Há atualmente formas de presença que, não substituindo a presença real, a atenuam. Telefone, novas tecnologias... Para grandes males, grandes remédios.
Deixemos os velórios e cerimónias fúnebres para um pequenino grupo de familiares mais directos!
Que quem tem responsabilidade neste campo atue com firmeza em prol da vida e saúde de todos!!!!

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