terça-feira, 14 de abril de 2020

"Não podemos deixar de falar"

 














As novas tecnologias trazem inúmeros benefícios a todos nós: aproximam, informam e formam, divertem, unem...
Mas também são campo livre para fake news, ignorância, insultos e ódios, venenos, superficialidades, insinuações, ataques baixos, linguagem imprópria, más intenções...
 
Hoje centro-me em acusações que encontrei nas novas tecnologias sobre a Igreja e a actual pandemia que afecta o mundo.
   1. A Igreja é oportunista. Utiliza as novas tecnologias atualmente quando antes as diabolizava. Só para não perder fiéis...
Falso. Já o Papa Bento XVI, apelidado por muitos de "conservador", apelava vivamente à presença da Igreja nas novas tecnologias. O Papa Francisco, então nem se fala. Ele mesmo tem uma conta no Twitter. Isto para já não falar de inúmeros padres, bispos, grupos, leigos que há muitos anos utilizam estes meios.
  
2. A Igreja fala, fala, mas nada faz para ajudar as pessoas nesta fase crítica da vida do mundo.
Falso. Basta passar por aqui  para as pessoas terem um cheirinho da larga, basta e importamte acção da Igreja.  Sem esquecer que muito fica por saber, pois Cristo ensinou que "não saiba a mão esquerda o que faz a direita".
 
 3. A Igreja não acredita naquilo que ensina, pois por medo fechou as igrejas, mostrando assim que não crê na Providência Divina.
Falso. A Igreja sempre ensinou que o 1º valor é a vida, que é sagrada desde "a sua concepção até à morte natural". Então a vida humana é sagrada antes (seio materno), durante (os anos de vida neste mundo) e no fim (morte natural digna). Em coerência com o que ensina, a Igreja priva-se, com enorme sofrimento,  da celebração comunitária da Missa para proteger o dom da vida. De outras e diversas maneiras, a Igreja tem procurado estar com os crentes, com a humanidade.

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