domingo, 19 de abril de 2020

Na minha opinião, o que é que em maio se deveria manter e o que poderia ser alterado no tocante às celebrações religiosas


"O primeiro-ministro, António Costa, vai reunir-se amanhã, segunda-feira, com D. Manuel Clemente, cardeal patriarca de Lisboa e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), para começar a preparar o levantamento das restrições às celebrações religiosas face à pandemia de Covid-19."

1. Durante maio, catequese, reuniões com muita gente, procissões, festas, casamentos, batizados,  funerais - pese embora a dor que tal me/nos inflige - e missas de 7º dia deveriam manter-se como tem acontecido desde 13 de março até ao presente. Muita gente junta é um perigo  tendo em contra a propagação deste vírus.
2. As Missas da semana poderiam ser celebradas. Normalmente têm pouca gente, possibilitando a distância entre as pessoas e a observância das demais regras sociais determinadas.
3. Reuniões de grupos mais pequenos poder-se-iam efectuar desde que o espaço permitisse que as pessoas estivessem afastadas e se observassem as outras regras estabelecidas.
4. Quanto à Eucaristia dominical - meu maior desejo -, o problema é complexo. Depende muito dos espaços e da quantidade de pessoas presentes. 
Permitam-me só um caso contextuado. Na Paróquia de Tarouca, a Igreja anda em obras, o que impossibilita que se façam lá celebrações. Temos recorrido à capela da Misericórdia e ao salão do Centro Paroquial.
Penso que seria possível que se celebrassem no referido salão 2 das 3 Missas habituais, pois julgo que haveria espaço para as pessoas se distribuírem, cumprindo as distâncias a observar. Refiro-me à das 8h e à vespertina. Quanto à das 11h, tenho mais dúvidas.
Já em Almofala, celebrações dominicais na Igreja em maio penso que são de todo desaconselháveis. Não há qualquer hipótese de as pessoas poderem guardar as distâncias... Só vejo uma alternativa: celebrar no Senhor da Boa Sorte, ao ar livre, pois há muito espaço para as pessoas se distanciarem umas das outras...

É apenas o meu ponto de vista. Vale o que vale.
Vamos ver o que sai da reunião de amanhã e daquilo que diga o Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa que reúne na terça-feira.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.