"A pureza de coração, a chamada «castidade», é, no fundo, o amor que  anda de mãos dadas com a verdade! “A castidade – uma palavra “maldita”  do nosso tempo – não pode ser vista como “corte” e “castigo”, mas como  «educação e treino para superar toda a mentalidade de tipo apropriador e  dominador, em relação a outra pessoa. Opõe-se frontalmente àquela mentalidade,  que tende a usar e abusar de todas as coisas, como se fôssemos únicos donos de  nós mesmos, do nosso corpo, e das nossas pulsões, e também das pessoas e do  mundo que nos rodeia» (Carlo Maria Martini). A santificação de todo o nosso  ser, «espírito, alma e corpo», implica, portanto, que todas as palavras  e gestos da nossa afectividade “devam ser orientados, elevados e integrados  pelo amor, que é o único a torná-los verdadeiramente humanos”. Rui Veloso  canta uma bela música, onde diz: “Amar é o verbo revelado / Pela boca da  divindade / Só deve ser invocado / Em caso de necessidade! (…) Não invoquem o  amor em vão / É pecado, como deitar fora o pão /”. Eu não diria melhor,  para falar de «pureza de coração», do domínio de si ao dom de si."
Fonte:  aqui
 
 
 
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.