D. Manuel Martins diz-se “espantado” por ver “como é que ninguém na Igreja denunciou muitas das medidas do Código Laboral que nada têm a ver com os direitos consignados na Constituição”.
A Igreja Católica, que devia “apontar outros horizontes”, está a “cumprir só metade da sua missão, que é dar de comer a quem tem fome”, faltando-lhe a tarefa “importante” de “descobrir as causas [da pobreza]”, apontou.
Ao mesmo tempo o prelado mostra reservas quanto às paralisações: “Estamos numa situação tão grave que um português minimamente civilizado, consciente e responsável devia renunciar à greve, neste momento, para ver se, todos juntos, e com outras renúncias, somos capazes de pôr o comboio nos trilhos e começar a avançar”.
O antigo bispo setubalense considera que os políticos “não deixam de dormir, de comer e de viver descansados e regalados por causa do povo”, e deixa um aviso: “Estamos a pagar-lhes, e bem, para nos servirem. Portanto, cautela”.
Veja mais aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.