Foto - Correio da Manhã
Eis um dia, este, que devia merecer a maior reflexão.
Tempos houve em que a greve suscitava simpatia e colhia vasta solidariedade.
Tempos há, os nossos, em que a greve gera desconforto e atrai até ondas de repulsa.
É que um é o alvo das greves, mas outras são as vítimas da greve.
Não são os patrões nem o Estado os mais prejudicados pelas greves. São os cidadãos.
Depois, quer-me parecer que os direitos reclamados poderiam ser mais bem defendidos por outras formas.
Acresce que, uma vez mais, temos cidadãos contra cidadãos.
Finalmente, não deixa de ser simbolicamente estranho este quadro: uns suspendem o trabalho, outros buscam (ansiosamente) trabalho.
Comum será apenas o fluxo de desespero que gravita em muitas almas!
Fonte: aqui
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