A "meia dúzia de profissionais da desordem", como lhes chamou o ministro da Administração Interna, impôs-se sobre uns quantos milhares. E porquê? Estarão os manifestantes reféns, como as pessoas que escolhem trabalhar em dia de greve e encontram um intransigente piquete à porta da empresa? Ou vêem os atiradores de pedras, alguns dos quais têm uma força nos braços que lhes daria lugar numa equipa profissional de basebol, como aquilo que gostariam de ser caso tivessem coragem? A resposta não será igual para cada um dos manifestantes que foram encurralados pela carga policial da PSP junto à Assembleia da República. Mas todos, por vontade ou inacção, passaram por cúmplices das pedradas.
Leonardo Ralha, aqui
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