Procurei estar minimamente atento aos programas eleitorais dos vários partidos nas últimas eleições que procurei conjugar com o "histórico" das intervenções dos mesmos ao longo dos últimos tempos.
No programa do CDS, três aspectos mereceram a minha simpatia:as ideias sobre a Educação, a Segurança dos Cidadãos e sobre a Agricultura. Claro que nos programas dos outros partidos, também havia aspectos que apreciava, como por exemplo, a posição do BE face aos Bancos...
Mas se hoje refiro o CDS, é porque este partido está no governo coligado com o PSD. Ora estando a governar, é natural concluir que pode pôr em prática muitas das suas medidas.
É certo que o tempo de governação é ainda muito pouco e que tudo tem o seu tempo. De qualquer maneira, ao ler hoje o jornal "Sol" (aqui ) , encontro esta informação: "... todos os dias são assaltadas 80 casas em todo o país. Segundo dados do Sistema de Segurança Interna, a que o SOL teve acesso, o número de furtos a residências subiu 14,6% só nos primeiros cinco meses deste ano (11.942 queixas) face ao mesmo período de 2010."
Dir-me-ão que estes dados se referem aos 5 primeiros meses do ano em que o país era governo pelo PS. Mas todos sabemos - basta ler os jornais - que o número de assaltos não pára. Então onde está a segurança tão apregoada pelo CDS? Será que um país inseguro algum dia poderá gerar segurança para o progresso?
A insegurança torna a crise mais insegura, mais negra, mais asfixiante.
Quanto à Agricultura, pasta a que preside uma ministra do CDS, não tenho ainda opinião formada. Aguardo, expectante.
No que se refere à Educação, cujo ministro é o independente Nuno Crato, penso que estará no bom caminho, dentro do quadro de asfixiamento financeiro em que nos encontramos.
Também depois da calamidade que foi Maria de Lurdes Rodrigues como ministra, não seria difícil fazer melhor...
É tempo, senhores políticos, de não prometerem o que não podem e de fazerem o que prometem.
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