sábado, 30 de abril de 2011

Há sábados bonitos

A Liliana fora acólita nesta comunidade. Casou neste sábado com o André, natural de Dalvares. Fizeram questão  que fosse eu a presidir ao seu casamento que teve lugar na capela de Mondim de Cima. Estive presente com todo o gosto.
Gostei. Eles haviam preparado o seu matrimónio comigo e a cerimónia decorreu muito bem, com serenidade alegre.
À noite, após as vespertinas, estive com eles um bocadinho. Senti-me muito bem. Em família. D. Agostinha e seu marido António foram de inexcedível delicadeza. Agradeço-lhes. Aliás já estou habituado à amizade e carinho desta família.
Gostei imenso de falar com pessoas que me dizem muito e fizeram o favor de me dedicarem um pouco do seu tempo.Tive com elas um palavra de apreço, de amizade e de entusiasmo. São fantásticas!
Fico feliz quando vejo pessoas felizes. Foi o caso destes noivos. Só peço ao Senhor que a felicidade se mantenha pela vida fora. Acredito que sim.

Gostei muito da Festinha do Pai Nosso das crianças do 1º ano. Eram muitos e portaram-se muito bem. Parabéns aos pais e às catequistas. Os pequenitos valem todo o empenho.

4 comentários:

  1. Já uma vez aqui criticou a celebração de casamentos e baptizados fora da paróquia. Lembra-se? Sempre achei que nestes momentos tão especiais queremos ter à nossa beira pessoas especiais embora o Sacramento seja rigorosamente o mesmo. Mas somos humanos. Os afectos têm destas coisas. E qd nos toca directamente percebemos melhor a outra parte. Imnvejas é que não. De todo.

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  2. Caro (a) visitante:
    1. Obrigado pela sua presença.
    2. A Igreja propõe (não impõe) que os sacramentos sejam celebrados na comunidade onde as pessoas se inserem. Eu concordo com esta orientação eclesial e reafirmei-o em tempos aqui. Tal não impede que as pessoas, quando o desejam, não o possam fazer fora da comunidade. Aliás neste caso, um faz parte de uma comunidade, outro de outra.
    3. A maneira como o sacramento nos diz, independentemente do local da celebração, tem sobretudo a ver com a maneira como as pessoas estão, participam, se envolvem, se deixam tocar. Foi o caso da celebração a que o post diz respeito. Eu senti-me bem e, pelos testemunhos que me chegaram, as pessoas também.
    4. Plagiando Vª Exª, anonimatos "é que não. De todo."

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  3. Padre Carlos

    Postar como anónimo não é covardia mas necessidade. Desagrada-me o facto de os padres não admitirem as suas pequenas ou grandes fragilidades. Qd confrontados com elas enfurecem-se. Onde está a humildade?

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  4. Gostava de saber onde é que a minha resposta revela falta de humildade. Dei as explicações que devia dar em relação ao seu comentário, penso que de uma forma clara e sem fugir ao assunto.
    Referi o anonimato o qual bloqueia sempre a comunicação. Estuda-se em Língua Portuguesa que, para haver verdadeira comunicação, é preciso que os intervenientes conheçam o emissor, receptor, código e contexto... É isto que revela falta de humildade??? Acha que há justiça quando uma pessoa sabe com quem está a comunicar e se oculta, privando o interlocutor de estar em igualdade de circunstâncias? Se isso é humildade...
    Quanto aos padres terem fragilidades, e falando só de mim, reconheço que tenho e muitas. Quem me dera não as ter.Procuro esforçar-me por melhorar, confiando sempre na imensa misericórdia de Deus e no perdão dos irmãos.
    Sinto que se há coisa que desejo é melhor, estando atento à consciência e à advertência amiga das pessoas.
    Aliás, nesta linha da minha limitação, são várias as referências que, por exemplo, neste blog tenho feito.
    É claro que há defeitos que nos apontam que não são defeitos; há virtudes que nos apontam que não são virtudes. Só a consciência de cada um de nós, recta e humilde voz de Deus em nós - nos poderá dizer.
    Se assim o entender, estou à sua disposição para uma conversa presencial sobre estes e outros assuntos que entenda.
    Muita paz

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