sexta-feira, 26 de março de 2010

MAIS UM ALERTA PARA A FAMÍLIA

Quase metade dos jovens já cometeu actos delinquentes
Perto de metade dos jovens das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto admitiu já ter cometido actos delinquentes, segundo um estudo apresentado hoje nas Jornadas de Segurança, em Lisboa.
O estudo do Instituto de Criminologia da Universidade do Porto, de maio de 2008, baseia-se em três mil inquéritos feitos em escolas do 3.º ciclo do ensino básico e secundário, à inquirição de jovens com 18 ou mais anos fora da escola e numa análise da delinquência juvenil registada pelas forças de segurança.
O documento refere que 47,7 por cento dos inquiridos assumem que praticaram actos delinquentes, dos quais 33,6 por cento foram cometidos há menos de um ano.
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10849008.html

Pois...

- Os filhos têm de se sentir amados pelos pais por testemunhos explícitos de actos e palavras ao longo das suas vidas.
Numa sociedade em que os miúdos são profundamente carentes em termos afectivos, são tratados tantas vezes sem a mínima pachorra pelos familiares em "modo contínuo", que podemos esperar?

- Os filhos têm de ter a plena consciência de que as prevaricações são fortemente castigadas.
Ora sabendo eles que ninguém os apanha se eles cometerem pequenos/médios crimes poder-se-á alguma vez esperar um futuro promissor?

- Os jovens são por natureza uns prevaricadores de regras. É comum dos jovens entre os 10 e os 16 anos não cumprir regras e prevaricar, quando não o fazem abertamente, fazem-no às escondidas dos pais, professores e outros adultos. Embora muitos destes jovens já tenham algum sentido de responsabilidade, a verdade é que a maioria é mesmo inconsequente. Não é por acaso que os jovens adolescentes são rebeldes,destemidos e alguns mesmo revoltados. Agora se após a adolescência continuarem a manifestar a mesma rebeldia, isso sim passa a ser um caso de delinquência.
Não defendo de forma alguma a delinquência juvenil, ela existe e deve ser corrida pela sociedade, para prevenção de situações extremas e graves. Porém, não devemos nunca considerar os adolescentes absolutamente responsáveis pelas suas atitudes ... mas devemos responsabilizá-los e não deixar passar os seus actos sem advertências ou castigos ajustados.
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10849008.html

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