Quase metade dos jovens já cometeu actos delinquentes
Perto de metade dos jovens das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto admitiu já ter cometido actos delinquentes, segundo um estudo apresentado hoje nas Jornadas de Segurança, em Lisboa.O estudo do Instituto de Criminologia da Universidade do Porto, de maio de 2008, baseia-se em três mil inquéritos feitos em escolas do 3.º ciclo do ensino básico e secundário, à inquirição de jovens com 18 ou mais anos fora da escola e numa análise da delinquência juvenil registada pelas forças de segurança.
O documento refere que 47,7 por cento dos inquiridos assumem que praticaram actos delinquentes, dos quais 33,6 por cento foram cometidos há menos de um ano.
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10849008.html
Pois...
- Os filhos têm de se sentir amados pelos pais por testemunhos explícitos de actos e palavras ao longo das suas vidas.
Numa sociedade em que os miúdos são profundamente carentes em termos afectivos, são tratados tantas vezes sem a mínima pachorra pelos familiares em "modo contínuo", que podemos esperar?
- Os filhos têm de ter a plena consciência de que as prevaricações são fortemente castigadas.
Ora sabendo eles que ninguém os apanha se eles cometerem pequenos/médios crimes poder-se-á alguma vez esperar um futuro promissor?
- Os jovens são por natureza uns prevaricadores de regras. É comum dos jovens entre os 10 e os 16 anos não cumprir regras e prevaricar, quando não o fazem abertamente, fazem-no às escondidas dos pais, professores e outros adultos. Embora muitos destes jovens já tenham algum sentido de responsabilidade, a verdade é que a maioria é mesmo inconsequente. Não é por acaso que os jovens adolescentes são rebeldes,destemidos e alguns mesmo revoltados. Agora se após a adolescência continuarem a manifestar a mesma rebeldia, isso sim passa a ser um caso de delinquência.
Não defendo de forma alguma a delinquência juvenil, ela existe e deve ser corrida pela sociedade, para prevenção de situações extremas e graves. Porém, não devemos nunca considerar os adolescentes absolutamente responsáveis pelas suas atitudes ... mas devemos responsabilizá-los e não deixar passar os seus actos sem advertências ou castigos ajustados.
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10849008.html
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