Ia ao volante do seu carro. De repente olhou e reparou num homem que seguia na berma com um saco às costas que o fazia vergar bem vergado. Tocado pelo sofrimento do homem, o condutor parou e ofereceu boleia que foi pronta e agradecidamente aceite. Aberta a mala do veículo, o carregador atirou aliviadamente o carrego lá para dentro.
Ao chegar ao centro do povoado, o condutor referiu que ia ficar por ali e ajudou o homem a tirar o saco. Era um peso bruto! Condoído, perguntou-lhe para onde ia. Ainda era longe dali. Então disse-lhe para voltar para dentro do automóvel, que o iria levar a casa.
Descarregado o saco, o homem agradeceu sentidamente e perguntou:
- Desculpe. O senhor já está a trabalhar para a política?
É isto que o povo interiorizou. Os políticos só se lembram das pessoas quando precisam delas... Por isso, ao ver tanta gentileza daquele condutor, o homem lembrou-se que seria um político em campanha...
Não era nada. Apenas um cidadão atento e solidário.
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