quarta-feira, 12 de junho de 2013

O futuro dos idosos



O Instituto Nacional de Estatística confirmou há dias que a esperança média de vida à nascença em 2012, face a 2011, aumentou para 79,78 anos, sendo de 76,67 anos para os homens e de 82,59 anos para as mulheres.
Este aumento já tinha levado o governo em novembro a cortar 4,78% nas pensões a partir de janeiro deste ano por via da introdução do factor de sustentabilidade.
Para compensar este corte, os beneficiários da Segurança Social podem optar por ficar mais tempo ao serviço, fazer mais descontos ou reforçar os descontos para regimes complementares.
 Assim, de acordo com a actual fórmula de cálculo, um trabalhador que se reforme em 2013 e tenha uma carreira contributiva entre 15 e 25 anos de serviço poderá optar por trabalhar mais 14 meses e meio de forma a evitar o corte de 4,78% no valor da sua pensão.
No caso de carreiras contributivas mais longas, os meses necessários para compensar o corte são inferiores: 10 meses no caso de carreiras entre os 25 e os 34 anos, sete meses, entre 35 e 39 anos, e 5 meses para carreiras com mais de 40 anos.
A falta de nascimentos está a pôr em causa a capacidade de a Segurança Social pagar pensões a tantos idosos. Este é reverso da medalha, que nos últimos decénios até se tem tornado mais bonita. Nunca os idosos – na sua grande maioria – tiveram em Portugal uma vida tão boa, embora seja a fase etária onde há mais pobreza. Hoje os cuidados de saúde, a habitação e a alimentação são bem melhores que há uns anos atrás. Mais: a sociedade está mais atenta aos direitos dos mais velhos. Mas há nuvens negras no horizonte. E Deus queira que não venham estragar o que já está feito!
  
 

Fonte: aqui

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