Uma festa destas, num lugar isolado, exige sempre muito de muita
gente. Na serra, não há nada. E é quando tudo falta, que se aprecia a grandeza
de um gesto, a beleza da solidariedade.
Precisamos de rever os espaços celebrativos. A capela é pequena
para muitas ocasiões, especialmente durante a novena . Por exemplo, na Festa da
Senhora das Dores ( 2 de julho) foram mais as pessoas que não couberam no
templo do que aquelas que couberam.
Por outro lado, se este ano conseguimos restaurar a Imagem de Santa Helena, o altar precisa de restauro. Como está não dignifica o espaço.
Terminada a construção do Centro
Paroquial Santa Helena da Cruz, temos que nos voltar para o restauro do interior da Igreja Paroquial, melhoramentos em Santa Helena e outras obras.
Ao contrário do que muita gente pensa, os
rendimentos económicos de Santa Helena são poucos e as despesas são mais
do que muitas. Aliás, em cada ano, são prestadas contas à comunidade pelo mês
de abril.
Só com os dinheiros de Santa Helena não vamos a lado nenhum. Tem
valido a ajuda da Câmara e da Junta. Mas não podemos pedir para tudo ao mesmo
tempo.
Uma Paróquia grande, com pouquíssimos recursos, gente que não é rica de modo algum, tantas e variadas necessidades de intervenção, a coisa não é fácil.
Há ainda quem pense que "Santa Helena é uma mina"! E mais, o afirme publicamente do alto da sua ignorância arrogante (às vezes, má fé!!!)
Mas reafirma-se. As contas são prestadas à comunidade em cada ano. Só que há quem não queira saber para assim ter libertinagem de dizer o que lhe apetece.
E se falássemos menos e tivéssemos um coração mais generoso, mais afirmativo, mais colaborante? E se o bem comum da comunidade fosse a máxima preocupação? E se gastássemos menos em festas e festinhas e contribuíssemos mais para aquilo que fica, permanece e engrandece?
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