A Académica derrotou o Sporting por 1-0 e vence a Taça de Portugal. No regresso ao Jamor, 42 anos depois, os estudantes conquistaram a segunda taça da sua história 73 anos depois da primeira conquista.
Valeu o golo apontado logo aos 3 minutos de jogo por Marinho.
Foi o primeiro troféu de Pedro Emanuel como treinador principal no primeiro escalão do futebol português, depois de na época passada ter erguido a taça como adjunto da equipa de André Villas-Boas, no FC Porto. Já Sá Pinto perdeu a oportunidade de conseguir o mesmo feito.
Parabéns á Académica. Mereceu a Taça de Portugal. E tem uma massa associativa que merecia uma festa deste género. Ainda ontem os seus adeptos foram um espectáculo dentro do espectáculo. Desportivismo, rebeldia saudável - aqueles cartazes testemunham-no -, coreografia, entusiasmo a rodos, incitamento constante... Uma maravilha de som e cor como só a juventude é capaz.
A Académica é um dos clubes portugueses que menos anti-corpos cria. Penso que se pode dizer que para uma maioria de portistas, benfiquistas e sportinguistas, a Briosa é o 2º clube do coração. Até neste aspecto, esta equipa é uma traço de união no azedume que a paixão clubista vai semeando nos desportistas lusos.
O Sporting desiludiu. Tendo em conta os últimos meses, exigia-se muito mais da equipa leonina.
Com Sá Pinto parecia que a saída do túnel era incontornável. Agora tudo ficou mais escuro. Depois do "caso" Cristóvão e da derrota na Final da Taça, o cerco ao treinador apertou-se e o futuro parece ser menos luminoso. A ver vamos. O desporto nacional precisa de um Sporting forte.
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