"Já não há pachorra!" - dizia há dias um amigo meu que pedia ao filho que mudasse de canal quando estávamos a jantar em sua casa . É apenas um caso dos muitos que conheço no que toca aos telejornais. Em todas as estações de televisão. Parece até que rivalizam para ver quem consegue apresentar o telejornal mais chato...
Já lá vai o tempo em que se conseguia ver o telejornal até ao fim. Hoje é para heróis ou masoquistas...
"O tom é o mesmo: suspeita. Os conteúdos são repetitivos: crise económica e processos judiciais.
Não defendo nenhum tipo de censura. Mas o alinhamento podia ser mais criativo.
Porquê longos minutos a escalpelizar conjecturas à porta dos tribunais?
A realidade mostrada consegue ser (ainda) mais cansativa que a realidade vivida!" (aqui)
Depois aquela insistência quase mórbida nos casos negativos da vida das pessoas e da sociedade é deprimente.
Mas as televisões procuram audiências por todas as maneiras.
E aqui entra a maneira de ser da sociedade que somos. Parece que só o mórbido se lê ou se escuta. Uma noticia positiva não não colhe grandes audiências. Por isso a insistência até à náusea das televisões no mórbido.
Tanto como mudar a atitude da comunicação social, é preciso mudar a atitude do consumidor de informação.
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