quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cuidado com a calúnia!

Dizem os dicionários que calúnia é uma afirmação falsa, atribuindo factos criminosos ou desonrosos a alguém que se sabe que não os cometeu.


Antigamente os meios para espalhar uma calúnia eram muito menos. Hoje estão ao alcance de qualquer pessoa meios poderosos de espalhar uma mentira grave a respeito de uma pessoa.

Muitas vezes seremos até nós, sem querer, os meios de difundir essas mentiras caluniosas que ouvimos ou vemos nos meios de comunicação e depois transmitimos a outros.

Quem já foi vítima de uma coisa dessas sabe avaliar muito bem o prejuízo que acarreta.

O Catecismo da Igreja Católica no artigo 2477 diz textualmente: «O respeito à reputação das pessoas proíbe qualquer atitude e palavra capazes de causar um prejuízo injusto. Torna-se culpado: ...... de calúnia aquele que, por palavras contrárias à verdade, prejudica a reputação dos outros e dá ocasião a falsos juízos a respeito deles».

A calúnia destrói a reputação e a honra do próximo. Dessa forma, a maledicência e a calúnia ferem gravemente as virtudes da justiça e da caridade.

Conta-se que alguém na confissão se acusou de levantar uma calúnia a outra pessoa e o sacerdote lhe deu a seguinte penitência:

«Vá a casa, mate uma galinha e traga-me todas as penas dela".

O penitente assim fez e, ao entregar as penas ao padre, este disse-lhe:

«Agora suba até àquele monte e solte as penas todas. Depois apanhe-as de novo e traga-mas».

A pessoa lá fez o que lhe foi mandado mas voltou com menos de metade das penas pois muitas tinham voado para parte incerta e não conseguiu apanhá-las.

«Assim é a calúnia: uma vez lançada ao ar, espalha-se de tal modo que é impossível, por mais que se queira, repor a verdade» – disse o confessor.

Se as pessoas pensassem melhor nas consequências que pode ter uma calúnia, decerto muitas não se atreveriam a espalhar mentiras graves contra outras. Se acreditamos que um dia vamos ser julgados por Deus, então tenhamos cautela com pecados destes pois podem ter consequências tão graves como matar uma pessoa.
In O Amigo do Povo

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