quarta-feira, 8 de julho de 2015

HISTÓRIA DE SANTA HELENA

Rainha e mãe do primeiro imperador cristão, Constantino Magno ou Constantino, o Grande.
É invocada contra o trovão e o fogo.
É a padroeira dos abandonados, dos pintores e fabricantes de agulhas. 
Flávia Helena, mais tarde Santa Helena, nasceu na Bitínia (uma parte da actual Turquia asiática), no seio de uma família modesta, por volta do ano 249. Com pouco mais de 20 anos de idade, casou-se com o centurião romano Constâncio Cloro de quem teve um filho, Constantino.
Constâncio foi feito César em 293 e divorciou-se de Helena, casando com Teodora, filha do imperador Maximiliano.
Com a morte do pai, Constantino foi proclamado imperador (312) e nomeou a mãe Augusta ou Imperatriz.
Quando Constantino iniciou uma guerra civil contra Maxêncio (ou Magêncio) na disputa do trono romano, ele e sua mãe ainda eram pagãos, embora não apoiasse à perseguição aos cristãos.
As forças do adversário eram maiores, mas Constantino teve uma visão em que apareceu no céu uma cruz luminosa com a inscrição “Com este sinal vencerás”. Mandou pintar bandeiras com o sinal e venceu a batalha. Convertidos ao Cristianismo, foi decretada a suspensão imediata de qualquer perseguição aos cristãos, pelo famoso Édito de Milão (313).
Em 324, o imperador Constantino declarou o Cristianismo como a única religião oficial do Império Romano.
Zelosa seguidora do Cristianismo, Helena, já septuagenária, decide deixar Roma para fazer uma peregrinação à Terra Santa (325-326).
Durante a sua estada, fundou igrejas sobre alguns supostos lugares relevantes da vida de Jesus. Supervisionou a construção de magníficas igrejas em Jerusalém e Belém, inclusive as igrejas da Natividade e do Santo Sepulcro e a Basílica da Ascensão de Jesus no Monte das Oliveiras.
Na Palestina, vivia num mosteiro e mandou construir outros para monges e freiras. Mais tarde, foi ali consagrada numa basílica (335) da qual só restam apenas ruínas.
Esta e outras construções grandiosas de sua ordem, fizeram da Terra Santa um importante centro de peregrinações cristãs.
A actual igreja do Santo Sepulcro data do Século XII. Segundo a tradição, foi Helena quem descobriu a gruta em que Jesus foi sepultado e lá também teria descoberto a santa peça da crucificação, no dia 3 de Maio (326) e, por isso se celebra neste dia a festa da Descoberta da Santa Cruz. Ela enviou para Constantino pedaços da verdadeira Cruz e seus cravos, como amuleto para sua protecção.
Constantino encerrou um fragmento da Cruz numa estátua de si mesmo e serviu-se dos cravos para fazer um elmo. Outros fragmentos da Cruz foram distribuídos para um grande número de igrejas. A história de Santa Helena encontrando a cruz é objecto de um poema muito celebrado chamado Elene de Cynelwulf.
Voltando a Roma, Helena foi morar nos aposentos da basílica da Santa Cruz e ali morreu dois anos depois com a idade de 80 anos. Foi enterrada por ordem do filho, o Imperador Constantino, num mausoléu ao lado da Basílica de São Pedro e São Marcelino, na Via Labicana. O seus restos estão num sarcófago no Museu do Vaticano. Há quem defenda que Helena morreu em Nicomédia (actual Turquia) ou Trácia (território dividido hoje entre a Turquia, Grécia e Bulgária) e depois foi levada para Roma.
Proclamada santa, tornou-se muito venerada no Ocidente.
A sua festa é comemorada em 18 de Agosto. Na Liturgia da Igreja, Santa Helena é mostrada como uma imperatriz, segurando uma cruz.
Fonte: aqui

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