sexta-feira, 19 de abril de 2013

Moralizar o Estado

Enquanto não houver responsabilização criminal dos políticos e presidentes de empresas públicas que levam as empresas à falência, quantas vezes dolosamente ou por negligência, a simples alternância política não é pena, porque hoje sai, mas amanhã, daqui a quatro anos, está de volta. Vale a pena ser criminoso."

O autor desta afirmação não é magistrado, nem investigador criminal, nem jornalista, nem sindicalista, nem nenhum cidadão descontente com o rumo do país e que protesta contra os políticos. Este comentário foi feito por Fernando Costa, presidente da Câmara das Caldas da Rainha e candidato do PSD a Loures.
Um dos autarcas a quem se aplica, ou não, o problema da limitação de mandatos. É por isso que esta opinião ganha mais relevo. A necessidade de responsabilizar e punir os desonestos é um imperativo nacional. Enquanto isso não for feito, são todos metidos no mesmo saco. Punir quem lesou o Estado no BPN, no BPP e em muitos dos negócios ruinosos que todos conhecemos é um imperativo nacional. Enquanto tal não acontecer, os portugueses vão continuar a não acreditar na Democracia e nos eleitos.
Carlos Anjos, Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de Crimes, aqui

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