sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Não precisará a Igreja de tomar medidas?

Não ponho em causa o interesse e a justeza dos temas discutidos na Conferência Episcopal Portuguesa.
Tenho, por vezes, a sensação que a nossa Conferência Episcopal paira sobre os reais problemas  e não os enfrenta.
Refiro hoje apenas um. Os BAPTISMOS, problema que atravessa toda a Igreja Portuguesa como a comunicação social, uma vez ou outra, faz eco. Basta ver os inúmeros comentários que aparecem a notícias deste tipo nos jornais...
Penso que são os problemas ligados ao Baptismo daqueles que mais infernizam pastoralmente a vida de um pároco. Sobretudo porque as coisas como estão colocam os cristãos à deriva. Numas paróquias exige-se preparação, noutras não. Numas paróquias cumpre-se o que está estabelecido em relação aos padrinhos, noutras aceita-se toda a gente. Numas paróquias não se baptizam os filhos dos que vivem em união de facto ou só casados civilmente (quando poderiam casar-se catolicamente), noutras baptiza-se toda a gente... Meu Deus, numa época em que tudo se contesta, esta bagunça no tratamento da questão baptismal não ajuda nada, antes só serve para confundir, afastar, criar anticorpos.
Penso que a Conferência Episcopal e depois os bispos em cada diocese deveriam traçar linhas de rumo claras e exigir que todos as cumprissem.
Conforme as coisas estão, nem somos sal, nem luz, nem fermento. Somos confusão, revolta e sofrimento.

1 comentário:

  1. Penso que sim, Pe. Carlos! Quem não é coerente não pode esperar que outros o sejam também! Por vezes fico confusa, não sei muito bem se andamos a seguir a vontade de Cristo se a vontade dos homens!

    Beijinho sereno

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