domingo, 7 de novembro de 2010

O Seminário é chamado a ser um laboratório fecundo de inovação pastoral

Cristo, ontem, hoje e sempre.
Ele e só Ele é o Mestre total.
Por isso, o lema deste ano da Semana dos Seminários chama toda a comunidade crente para o essencial. O Seminário só pode ser uma comunidade onde Cristo seja o Mestre.

Os mestres estão ali pelo Mestre e ao Seu serviço. Os que se preparam para o sacerdócio, fazem-no com os olhos no Mestre, orientando por Ele os seus passos rumo à decisão definitiva e à entrega total.

Tal como no organismo as células se renovam para manter o organismo vivo, também a comunhão presbiteral se renova, se fortalece e se enriquece com a chegada de novos padres que o Seminário vai formando.

João Paulo II falou da “fantasia da caridade”. Também precisamos hoje da “fantasia da pastoral”. Temos uma Mensagem extraordinária que urge saber transmitir aos novos tempos. É que “para vinho novo, odres novos.”

A uma formação litúrgica sólida, há que fazer corresponder igual formação sólida a nível da pastoral e da caridade, as três alicerçadas num profundo crescimento humano, espiritual e teológico.

Nestes tempos de mudança acelerada, o Seminário é chamado a ser um laboratório fecundo de inovação pastoral, fomentando a criatividade, estimulando a reflexão e apoiado práticas pastorais inovadoras.

O Seminário não é uma ilha. É um elo fundamental não comunhão diocesana. Os seminaristas que aí se formam são jovens normais provindos das diversas comunidades paroquiais, enquadrados no espírito do tempo. O Seminário encaminha-se para a comunidade diocesana para a qual forma os padres de que esta precisa.

Então o Seminário precisa de conhecer bem a comunidade diocesana actual . Só assim poderá compreender os vocacionados que acolhe e formá-los para realidades novas. Sinto essa preocupação bem viva nos responsáveis a quem felicito por tal.

Num tempo marcado por certo atavismo, indiferença e conformismo, o Seminário é chamado a ser fornalha, suscitando o entusiasmo, formando temperamentos fortes e persistentes, oferendo uma formação integral que envolva a liturgia, a pastoral e a caridade. Sobretudo as duas últimas precisam que os formandos não temam a “fantasia”, a criatividade, a inovação.
Os tempos actuais não se compadecem com receitas que já foram…
In Sopé da Montanha

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