quarta-feira, 23 de julho de 2008

Portugal, pior do que a Fossa das Marianas

A emigração silenciosa destes tempos faz lembrar os anos sessenta. Depois falam-nos que os índices do desemprego desceram qualquer coisa ... como se os portugueses estivessem de olhos vendados!

Os ricos empresários fecham empresas, mas fazem uma vida à grande e à francesa. Ou então deslocam-se para "paraísos" da mão-de-obra barata.

Os políticos não se cansam de vender a "banha da cobra", como se alguém ainda os levasse a sério...

Existe um grupo parasitário que em nada contribui para a sociedade, que não faz nada - embora alguns sejam poços de vícios - mas conta com aquilo que a sociedade lhe oferece para continuar a viver parasitariamente.

Os idosos recebem reformas de miséria que, em muitos casos, vão direitinhos para a farmácia. Depois ... vivem na pobreza!

Os jovens não vislumbram emprego e muitos casais recebem da crise económica o empurrão para a instabilidade. Os divórcios aumentam constantemente e em todo o lado. O casamento chega - quando chega - cada vez mais tarde. Não há dinheiro...

Perante isto, incomoda a passividade da comunidade nacional. Que é feito dos genes dos portugueses de quinhentos? Vivemos num amorfismo que mete dó. As críticas inúteis ficam-se pelo café ou pelo grupo de amigos. Acção, viste-la!

A Igreja - bispos, padres e leigos - é um enorme deserto de silêncio. Onde está o sal, a luz e o fermento evangélicos? Tolhidos na "santa prudência", nem reparam no sofrimento do povo para não se exporem. Uma Igreja sem profecia é como um caldo sem sal. Que estranhar depois a debandada!!!
A propósito: Se aquela marcha pela paz, ocorrida no Bairro da Fonte, fosse em Madrid, talvez o cardeal Rouco Varela ou um dos seus bispos auxiliares tivessem aparecido. Assim em Portugal...

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