quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Que padre para o nosso tempo?

1. A vocação sacerdotal é um chamamento divino que se realiza na Igreja e pela Igreja.
2. O padre é um enviado. Por isso, não se anuncia a si mesmo, mas anuncia Aquele que o enviou.
3. Desta maneira, o padre, ou é homem de Deus ou não é padre. A oração é a alma da sua vida. Ele é o homem orante.
4. O padre deve ser o evangelizador, o formador de cristãos, o mistagogo.
5. NÃO é missão do padre: ser gestor de centros sociais; ser administrador dos bens de uma paróquia ou diocese; ser o burocrata de serviço da paróquia. Este trabalho pertence aos irmãos leigos. A César o que é de César...
6. O padre é chamado a ser o ponto de união, o incansável fomentador da paz entre todos na comunidade.
7. Não lhe compete fazer tudo, muito menos substituir as funções dos leigos. Mas, à maneira de fermento, deve inquietar pacificamente, desinstalar, ajudar a caminhar. Na liturgia, na evangelização, no serviço sócio-caritativo.
8. Mais do que fazer, o padre deve saber estar. Estar para Deus, estar para os irmãos.
9. Exactamente como qualquer ser humano, o padre está sujeito às fraquezas, limitações e pecados. Por isso, precisa da oração e da caridade dos irmãos na fé para caminhar.
10. Tal como qualquer cristão, o padre sabe que de "joelhos, só diante de Deus; de pé, diante das coisas, das instituições e das pessoas."

3 comentários:

  1. Rev.mo Senhor, querido Amigo:

    Li. Meditei. Guardei.

    Muito obrigado pelas reflexões que tem expendido nestes dias sobre o seminário e o sacerdócio.

    Apesar de não termos confluído no tempo de estudantes, apraz-me sobretamaneira registar a confluência de pontos de vista.

    Obrigado, desde já, pela sua presença hoje e pela recepção de Domingo.

    Um abraço grande em Cristo Senhor

    Seu admirador

    João António
    padre

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  2. Caríssimo,
    Gostaria de sugerir-lhe uma visita ao seguinte endereço:
    http://mariomartinho.bloguepessoal.com
    Seria interessante obter um comentário seu neste espaço...
    Esta sugestão é, obviamente, extensivel a todos os seus visitantes e amigos.
    Abraço
    Mário

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  3. Senhor Doutor João António:
    Obrigado, grande amigo, pelas suas palavras.
    Continuo a gostar de beber na Theosfera, que não dispenso.
    A paz que dali emerge, a luz que lança sobre situações, as interrogações que nos lança, a chamada constante para o essencial, o diálogo com o mundo, o anúncio do único Libertador e a paixão que ressoa por Ele...
    Um abraço de amizade em Cristo, o Senhor.
    Deus lhe dê saúde, paz e alegria para a todos nos poder enriquecer.
    Carlos

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