Ontem cumpri um ritual mensal que, por norma, se estende pela noite dentro. Tem a ver com aquilo a que chamo "a minha segunda Paróquia".
É uma "Paróquia" sem um espaço físico, um território. Sem Igreja Paroquial e sem capelas. Sem batismos, matrimónios, funerais. Sem contacto direto e imediato com as pessoas. Sem homilias, reuniões ou ações de formação. Entretanto aborda também estes aspetos, fala deles, divulga-os, reflete-os.
É uma "Paróquia" trabalhosa, que exige dedicação ao longo de todo o mês, que também tem as suas burocracias, que algumas vezes traz amargos de boca e de alma, que me exige muito, até economicamente.
Uma "Paróquia" que gosta das periferias existenciais, as visita, e se lhes entrega.
Uma "Paróquia" que tem uma origem, uma referência, um contexto, mas que se abre à universalidade de pessoas e de espaços.
Uma "Paróquia" que quer ser para todos, mas não aceita ser para tudo.
Uma "Paróquia" que informa, divulga, reflete, testemunha, sempre em prol da união que nasce da verdade. Um projeto sempre inacabado, porque quer sempre mais, servir melhor, acolher a todos.
Certamente já estarão a ver a que "Paróquia" me refiro...
Deixo aqui as portas de entrada e de saída com que vai aparecer dentro de dias.
Entre nesta "Paróquia", trazendo uma amigo consigo!
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