quinta-feira, 6 de abril de 2017

Paróquia de São Pedro de Tarouca - COMUNHÂO PASCAL - Este sábado, 8 de abril, das 15 às 17h

"Confessar por quê? Eu não tenho pecados! Eu não mato nem roubo!"
Quem é que já não ouviu comentários deste tipo!? Se calhar nós próprios também pensamos assim!
É verdade que, nos tempos que correm, descobrir o pecado, o sentido do pecado e o que é pecado ... é uma tarefa cada vez mais complicada. E isto porque aquilo que antes era pecado até parece que hoje já não o é e há muitos coisas, hoje, que são completamente diferentes das de ontem...
Mas...afinal de contas... há ou não pecados hoje!? Que pecados existem para além de "matar e roubar"?
Para si que acha que não tem pecados (pelo menos "graves"...) ou para você que se costuma confessar mas que cada vez tem mais dificuldade em descobrir "pecados a sério", aqui lhe apresentamos algumas pistas para o ajudar a fazer um bom exame de consciência antes de se confessar... ou para se confessar melhor!

EU... E EU PRÓPRIO
- Aceito-me como uma pessoa com qualidades e defeitos?

- Respeito a minha dignidade e a dos outros?

- Aceito os outros como eles são, diferentes de mim?

- Assumo que sou chamado a praticar o bem?

- Sinto-me como uma pessoa de consciência e honra?

- Procuro sempre a verdade, ou submeto-a aos meus interesses?

- Vivo da imagem e cultivo as aparências?

- Fundamento as minhas opiniões ou deixo-me levar na enxurrada?

- Estou a realizar a minha felicidade ou apenas a dar mais atenção ao económico?

- A minha realização pessoal é mais importante do que tudo?

- Uso uma linguagem séria, honesta e limpa?

- Que lugar ocupam as anedotas e os palavrões?

- Sou fiel à minha palavra e levo até ao fim os compromissos assumidos?

- Assumo os estragos, voluntários ou involuntários, causados aos outros?

- Perco tempo com coisas inúteis: televisão, jogos...

- Respeito o meu corpo e a minha saúde, ou estrago-o com excessos de trabalho, ou comendo e bebendo sem medida, fumando, consumindo droga ou prostituindo-me?

- O sexo é uma obsessão? Como são os meus comportamentos? Não será pecado alimentar determinados pensamentos, praticar certos actos, ter desejos concretos?

- No namoro, no casamento ou noutra situação sou honesto e fiel?

- Revistas e filmes pornográficos que lugar ocupam na minha vida?

-

EU... E A FAMÍLIA

- Ajudo, quero bem e procuro compreender, sem impor a minha opinião?

- Sou uma pessoa preocupada com os problemas da minha família?

- Tenho procurado realizar a felicidade dos outros, ou são eles o “bode expiatório” dos meus stresses e más disposições?

- Aceito reconhecer que errei e peço desculpa, mesmo que seja aos filhos ou aos pais?

- Preocupo-me com a educação humana, sexual, social e cristã dos filhos? Sou para eles um bom exemplo de vida?

- Participo nas reuniões da Escola e da Catequese? Porque não?

- Que lugar ocupam, na minha família, os mais idosos?

- A minha relação conjugal é equilibrada e sã? Há “outros amores”?

- Os laços do amor quebram-se por causa do álcool ou com maus tratos?

- Rezo em casal ou em família?

- Gosto do meu lar ou é somente espaço para comer e dormir?

- Ando zangado com alguém da família? É por causa das partilhas? Perdoo mesmo?

- Respeitei sempre, na minha família, o direito à vida?

EU... E O MUNDO

- Sinto que os outros são tão importantes quanto eu? Julgo-me superior a eles?

- Gozo com a ignorância ou simplicidade dos outros?

- Defendo os mais simples ou estou sempre do lado Dos poderosos?

- Sigo a verdade e a minha consciência, ou deixo-me levar por clubismos, fanatismos, influências, compadrios, politiquices ou “cusquices”?

- Prejudiquei os outros: no trabalho, nos bens, em roubos, assaltos, incêndios, falsos testemunhos, fuga aos impostos

- Pertenço ao grupo dos críticos de tudo e de todos, ficando eu de fora?

- Vivo à custa dos outros, ou exploro os outros?

- Tenho colaborado no tráfico de droga ou tabaco?

- Procuro realizar um trabalho sério para ter direito a uma remuneração adequada?

- Estou preocupado com os grandes problemas e necessidades do mundo, sou sensível à partilha com os mais pobres?

- Colaboro activamente nas associações e organizações a que pertenço?

- Preocupo-me com a perda de valores da nossa sociedade? Que faço para os promover?

- Que lugar ocupa o voluntariado no meu dia-a-dia?

- Tenho consideração e respeito pelas crianças e pelos deficientes? Maus tratos, pedofilia, trabalhos inadequados?

- Penso mal ou faço juízos precipitados a respeito dos outros?

- Que tenho feito para que haja mais paz e justiça e o mundo se torne melhor?

EU... E A IGREJA

- Que lugar ocupa Deus na minha vida? Está acima do êxito, do poder, do dinheiro, do sexo, do prazer e do bem-estar?

- Tenho procurado esclarecer e purificar a minha fé? Deixo-me seduzir pela superstição, horóscopos, bruxarias e “outros poderes”?

- O meu Deus é o Deus de sempre o Deus da ocasião e do medo?

- Como baptizado, exprimo a minha fé em comunhão com a Igreja?

- Tenho procurado viver a Vida Nova de Jesus Cristo, ou limito-me às “vistorias” obrigatórias?

- Tomo parte activa na Missa dominical, ou sou cliente de “corpo presente”?

- Rezo a pensar só em mim, ou tenho o sentido da oração comunitária?

- Rezo pelas grandes intenções da Igreja?

- Rezo pelos doentes, pela igreja missionária e pelas vocações?

- Vivo em comunhão e paz com os outros? Se ando zangado, continuo a comungar o Corpo de Cristo?

- Sou membro activo da Igreja, ou jogo com um pau de dois bicos?

- Aceito a renovação da Igreja, ou jogo sempre à defesa?

- Assumo a doutrina da Igreja, mesmo quando não me agrada?

- Fora da igreja, procuro ser fiel à minha fé, ou tenho vergonha de me afirmar?

- A minha religião fica guardada na igreja, ou levo-a para o mundo do trabalho, da política, da vida social, da escola?

- Deixo Deus em casa quando vou para férias, para os passeios, para as discotecas, para o futebol?

- As anedotas a respeito de padres e freiras dão-me gozo ou pena?

- Quando é preciso apresentar opiniões, apareço ou fico em casa, demitindo-me da minha corresponsabilidade e comunhão de Igreja?

- Contribuo generosamente com bens e serviços para o bem da Comunidade, ou vivo à custa dos outros?

- Participo da ideia de que os padres dão cabo da fé ao povo?

- Resisto aos apelos de Deus? Estou a seguir a minha vocação?

-  Que é que eu podia ter feito de bem e não fiz?
Fonte: aqui

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