domingo, 30 de abril de 2017

"Promete pouco e cumpre muito." (Demófilo)

A honra, a fidelidade , a veracidade, a justiça e o respeito requerem que as promessas sejam cumpridas. Ninguém é obrigado a fazer promessas, mas se a pessoa as faz, deve cumpri-las.  Não cumprindo, põe em causa o carácter, a  dignidade, a honra, a justiça e a verdade. Isto é, desacredita-se e destrói-se a si mesmo.
Se alguém faltou a uma promessa, deve apressar-se  a dar explicação verdadeira e a pedir desculpa através do meio disponível: encontro, telefone, mensagem.
- Prometeste visitar um amigo  em tal dia... Mas esse dia nunca chegou!
- Prometeste executar uma tarefa até determinada data... Só que na data determinada, a tarefa continua por executar ou está longe do fim!
- Prometeste estar numa reunião, num encontro, numa ação... Só que depois não apareceste.
- Prometeste ser fiel ao teu cônjuge ou ao namorado (a) ... Mas a promessa caiu em saco roto!
- Prometeste um prémio ao teu filho, ao teu funcionário, se ele conseguisse determinado resultado. Resultado conseguido, mas o prémio não apareceu!
- Prometeste estudar mais, portar-te melhor... Só que depois, vai-se a ver, e tudo continua na mesma.
- Prometeste algo a Deus, ou a Deus através de algum santo... Depois arrumaste a promessa na gaveta do esquecimento!
- Prometeste emendar-te de tal ou tal aspeto menos bom da tua vida. Entretanto, porque custa, desististe!
- E as promessas feitos no Batismo e no Crisma, que é feito delas?
- E tantas promessas feitas a nível político que depois não veem a luz do dia !...
A lista seria interminável.


Agora reparemos. Como seria o mundo e a vida das pessoas e entre pessoas se as promessas fossem cumpridas? Não seríamos todos mais livres, mais confiáveis, mais humanos?  Haveria, por acaso, tanta gente a sofrer, revoltada, prejudicada, incrédula, desconfiada? E quantos prejuízos seriam evitados? É verdade. A falta de cumprimento das promessas acarreta prejuízos de milhões e milhões de euros!
Então há que educarmo-nos e educar as novas gerações para a liberdade que traz a promessas cumprida.
E depois é tão fácil! Se não se pode cumprir a promessa em verdade, há que, logo, logo, ir ter com a pessoa diretamente ou através do telefone, do email, da carta e explicar-se veridicamente, pedindo desculpa pelo falhanço e procurando rapidamente reparar o mal causado.


"Os fracos nunca cumprem com suas palavras,
O Fortes tornam-se escravos de suas promessas."

(CONDIOLOV)

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