sábado, 28 de janeiro de 2017

Que maravilhosa surpresa!


Há tempos, tive necessidade de me dirigir a determinada família para tratar de assuntos urgentes. Cheguei após o jantar e, o pai recebeu-me, dizendo:
- Olhe, já jantámos e estávamos a fazer a nossa oração em família.
Levou-me para a cozinha onde a TV estava apagada. O filho mais velho tinha a Bíblia na mão. Então a mãe explicou-me:
- Ao fim do jantar, apagámos a TV e  fazemos a leitura da Bíblia. Normalmente não demora mais de 5 minutos. Mas foi a forma que encontrámos de pôr a família toda a rezar.
Pedi que continuassem e participei com eles na oração.
Os filhos, na adolescência, afastaram-se e foram à sua vida. Fiquei com o casal e falámos sobre a sua opção de oração. Mais uma vez a mãe tomou a palavra:
- Sabe, nestas idades não é fácil pô-los a rezar pois acham que é uma "seca" repetir o Pai Nosso e a Ave Maria. Então resolvemos experimentar este tipo de oração. E olhe que tem dado um resultadão! Já nem é preciso lembrar-lhes....
Então o pai disse:
- Em alguns momentos é fácil pô-los a partilhar a mensagem lida. Nessas alturas, dizem com naturalidade o que a Palavra lida lhes disse, que desafios colocou, as dúvidas que levantou... Mas noutras alturas, não revelam essa abertura. Sabe como são os adolescentes... Então nós não forçamos, respeitamos. Guardamos apenas  um instante de silêncio para algum "ruminar" da Palavra proclamada.
Depois de tratar do assunto que me levara até àquela família, despedi-me e regressei, não sei antes os ter felicitado vivamente. Uma família que reza, que busca a melhor forma de o fazer, que motiva sem impor... E sobretudo que escolhe a MELHOR forma de orar: rezar com a Palavra de Deus!
Ao regressar, dizia para os meus botões: "Quem vê caras não vê corações!" Não me parecia uma família muito propensa a oração... quanto mais a esta excelsa forma de rezar...
E Deus graças a Deus por eta bela surpresa.

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