Eis mais um feriado, um feriado ferido.
Devia ser de festa este dia e é provável que algum ar de festa se venha a respirar.
Mas o espírito de muitos mantém-se em apuros, dominado pela incerteza e sufocado pela ansiedade.
É Dia do Trabalhador. E quem tem trabalho nos tempos que correm até terá motivos para celebrar.
Os direitos do trabalhador são sagrados. Mas será que o trabalho continua a ser um direito?
Importante é que (neste e em todos os dias) pensemos em quem procura trabalho, em quem foi despedido do trabalho, em quem procura e não encontra, em quem bate a portas que estão fechadas.
É, pois, um feriado diferente. É, pois, um feriado ferido.
Meditemos, neste dia, nas palavras de Thomas Carlyle: «Um homem desejoso de trabalhar e que não consegue encontrar trabalho talvez seja o espectáculo mais triste que a desigualdade ostenta ao cimo da Terra»!
Escutemos as palavras gritadas. Mas não deixemos de prestar atenção a tantas vozes caladas!
Fonte do texto: aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.