há cerca de um mês. Desde 2010 Manuel Forjaz tinha cancro mas mesmo assim nunca se deixou vencer pela doença. Continuou com uma agenda muito preenchida, entre entrevistas, conferências, tratamentos variados e uma vida profissional que quis manter até ao fim. Não gostava de adiar nada, nem de faltar aos seus compromissos.
O professor universitário e empresário tinha um programa semanal na TVI24 e publicou o livro 'Não te Distraias da Vida', onde relatava a sua luta contra a doença. Tinha-lhe sido diagnosticado um cancro no pulmão há 4 anos. Manuel Forjaz notabilizou-se pela forma como encarou a sua doença e a sua luta contra o cancro. Uma das suas frases mais célebres foi: «Posso acabar por morrer da doença, mas a doença não matará a minha vida.»
A forma como expôs a sua doença acabou por ser natural. Abordava o tema da doença e da morte sem medos, e acabou por deixar escritos os seus desejos para o seu velório. A racionalidade e a sensatez foram sempre acompanhadas de uma fé inabalável.
«Sei que vou morrer – vai acontecer com todos – e o facto de ter fé e de não ter medo alivia-me muita da pressão do dia-a-dia», disse diversas vezes.
Manuel Forjaz era católico praticante e acreditava numa vida para além desta vida do mundo. Foi isso que lhe deu forças para não se deixar vencer pela doença.
O cancro não lhe tirava o sono. No dia em que recebeu o diagnóstico, adormeceu em apenas dois minutos. «Vivo com um optimismo esquizofrénico e um pragmatismo muito matemático. Adoro os tratamentos e a quimioterapia, porque enquanto tiverem qualquer coisa para me dar, significa que estou no caminho das pessoas que têm hipótese de se tratarem».
Fonte: aqui
Este artista só não vigarizou a morte!... Mas há quem diga que ainda tentou com algumas belas palavras!...
ResponderEliminarUm vigarista é sempre um vigarista e depois de vigarizar um, corre sem remorsos a vigarizar outro que, no caso deste artistão, foram centenas os lesados que ficaram a "ver navios"... ou a barca do inferno levar-lhes o devedor!...
É a vida... ou a morte a não deixar-se enganar!...
Abraço
Regista-se o seu comentário no contexto da liberdade de expressão em que, felizmente, vivemos.
ResponderEliminarDemarco-me totalmente da avaliação feita a qual compromete apenas o seu autor.
Por tudo o que li em sites e blogues que me merecem toda a consideração, permito-me demarcar-me do que o senhor visitante disse acerca do falecido.
Está no seu pleno direito de discordar das evidências postas a nu em órgãos da comunicação social, muito especialmente na SIC, exactamente a estação que pretendeu fazer dele um herói, aquando da sua luta contra o cancro. Só que, quando a SIC fez a reportagem de algumas das vigarices, algumas das quais foram reveladas por vários lesados e os quais deram a cara na TV, ainda o malogrado "herói" não travava a referida luta com a doença que pôs termo à sua vida!... No entanto, para que não restem muitas dúvidas do efeito das lindas palavras que deixam muitos projectos a meio e pagos na totalidade por uma produtividade muito característica daqueles que nadam produzem, mas que muitos "parvos" fazem felizes,é sempre esclarecedor fazer uma visita ao youtube e procurar pelo falecido "artista"!...
ResponderEliminarNo entanto, quanto à sua confessada demarcação, não esperava outra coisa de quem faz parte de um específico meio da Sociedade em que pouco mais faz do que viver muito bem das boas palavras!... E nem uma questão de liberdade de expressão, porque, neste contexto, essa justificativa não tem colhimento nem "acolhimento", tal como confessou!... Ao postar o comentário do qual se demarcou, não acolheu a opinião baseada em factos que saíram muito caros para muita gente e, ainda muito mais para o Estado, do qual todos fazemos parte, Estado esse que financiou muitas tretas anestésicas e bem dispostas, mas que, no entanto, pouco mais eram do que induzir papalvos a inventar mais projectos que lesaram os bolsos de todos nós, sem qualquer futuro nem sustentação!...
Por essas e por outras como essas é que nos fomos chegando à beira do abismo do qual agora fazemos de conta que fugimos... ludibriados, continuamente, pelas boas e belas palavras, desfazadas da realidade, da verdadeira solidariedade, da bondade espontânea e do altruísmo que se quer Humano e humilde!...
Quando há muitas palavras lindas a fazer sorrir os esfomeados, para muitos, pouco mais resta do que o alimento dessa mesma fome. São as palavras que aos muito ricos servem e enriquecem, palavras essas que pouco têm a ver com com a Palavra solidária que mais igualdade deveria construir, de facto!...
Ainda assim, bem haja por tolerar o meu comentário, embora o tivesse feito com alguma relutância e aspereza!...
Quanto ao cancro, tenho a certeza que há sempre alguém perto de si a sofrer, infelizmente, de mais esse calvário até à morte; a esses, não lhe dê só palavras de conforto, pode ter a certeza que é preciso algo mais substancial, algo mais importante do que a "extrema-unção a prestações":
Abraço
Com ou sem "relutância e aspereza", aqui fica registado o seu comentário.
ResponderEliminarNo meu anterior comentário, nenhum referência fiz à sua pessoa ou à sua profissão. Tal não aconteceu com o senhor no seu segundo comentário... Mas que nos constituiu juízes dos outros?
Infelizmente há doentes com cancro perto de mim e de si. Cada um saberá o que faz por eles. Da minha parte, procuro seguir a máxima: "O bem não faz barulho e o barulho não faz bem."
Só lhe posso dizer por experiência pessoal que, além da acção, o saber ouvir, o acolhimento e uma palavra própria no tempo próprio, não só são apreciados por muitos doentes como estes se sentem ajudados.
Uma boa semana.