Julen Lopetegui é o novo treinador do FC Porto. Tem 47 anos e é natural de Asteasu, Guipúzcoa, no País Basco, em Espanha. Apresenta no currículo, enquanto treinador, um título de Campeão da Europa de Sub-21 (2013) e de Campeão da Europa de Sub-19 (2012) pelas selecções jovens de Espanha (onde esteve entre 2010 e 2013) e conta com passagens pelo Rayo Vallecano, na Segunda Liga espanhola (2003/2004) e pelo Real Madrid Castilla (2008/09).
Como jogador, actuou como guarda-redes e passou pela Real Sociedad, Real Madrid Castilla, Las Palmas, Real Madrid, Logroñes, Barcelona e, por fim, Rayo Vallecano, onde terminou a carreira. Conquistou, enquanto futebolista, uma Taça das Taças (pelo Barcelona, em 1996/97), um Campeonato espanhol (ao serviço do Real Madrid, em 1988/89), uma Taça do Rei (Barcelona, 1996/97) e quatro Supertaças espanholas (1989, 1990, 1994 e 1996, ao serviço de Real Madrid e de Barcelona).
Na sua passagem pelo Barcelona foi treinado por Bobby Robson (cujo adjunto era José Mourinho) e foi companheiro de equipa de Vítor Baía. (Fonte: aqui)
Penso eu de que....
1. Ao ler e escutar as opiniões dos portistas, constata-se a diversidade de opiniões a respeito do novo treinador. Há quem esperasse um técnico português, quem perspectivasse um treinador estrangeiro de créditos firmados, quem aceite, embora com algumas interrogações, a escolha do presidente.
Depois de uma época frustrante, o capital de confiança dos apaniguados em relação à direcção não é o mesmo, como se compreende.
Numa coisa parece que o Porto voltou à estratégia de sucesso. A apresentação do novo treinador colheu de surpresa quase toda a gente. Voltou à estrutura do Clube a velha máxima: o segredo é a alma do negócio.
2. Embora mantenha naturais reservas, não me chocou esta escolha. Trata-se de um técnico que tem um passado recente ganhador com jovens espanhóis. Ora cada vez mais - e permitam-me que o diga, felizmente- os clubes portugueses têm que voltar-se para a formação, cuidar da formação, promover os seus talentos. Não há dinheiro para comprar passes de jogadores por autênticas loucuras. Ora, promovendo os seus talentos, quem acaba por beneficiar é também a selecção nacional.
O facto de ter assinado um contrato por três anos poderá ser um sinal de que se pretende construir um projecto desportivo sólido, voltado para a valorização dos jovens.
3. Todos nós, portistas, queremos de volta aquela estrutura sólida, coesa, determinada, ganhadora que na presente época não funcionou. Esperamos que os erros cometidos sejam um aviso claro à navegação. Não interessa se é com Antero Henriques ou sem ele. Não estão em causa pessoas. Quer-se é uma estrutura à Porto.
4. Há que haver alguma paciência. A próxima época pode ainda não ser aquilo que nós desejamos. Mas se os simpatizantes virem que há trabalho, que se labuta num projecto com pernas para andar, que a equipa joga à Porto, que a disciplina e a mística estão de volta, que a equipa deixa tudo em campo em cada jogo, então, mesmo sofrendo, saberão esperar.
5. Aguarda-se agora a constituição do plantel. Será um claro sinal do caminho a percorrer... Naturalmente, como outros clubes nacionais, também o F.C. Porto terá que vender os passes de alguns dos seus principais activos, como Fernando, Jackson, Mangala.
Não acredito que muitos dos atletas que este ano não sobressaíram sejam tão maus como os pintam. A equipa é que funcionou tão mal como a pintaram. Jogadores como Reyes, Herrera, Quintero, Ricardo, Kelvin e Ghilas irão certamente dar muitas alegrias aos portistas. Numa equipa à Porto, desenvolverão as suas capacidades e afirmar-se-ão.
Talvez o regresso de uma das antigas glórias portistas ao plantel (como Raúl Meireles ou Paulo Alves) pudesse ajudar a trazer para dentro de campo a mística portista.
6. Penso que está na hora da união da "família portista", apoiando e incentivando a equipa. A nossa desunião e o preconceito são trunfos que passamos aos adversários.
Só a nossa adesão total ao novo projecto desportivo do Porto nos dará depois autoridade para uma crítica séria e fundamentada.
Na sua passagem pelo Barcelona foi treinado por Bobby Robson (cujo adjunto era José Mourinho) e foi companheiro de equipa de Vítor Baía. (Fonte: aqui)
Penso eu de que....
1. Ao ler e escutar as opiniões dos portistas, constata-se a diversidade de opiniões a respeito do novo treinador. Há quem esperasse um técnico português, quem perspectivasse um treinador estrangeiro de créditos firmados, quem aceite, embora com algumas interrogações, a escolha do presidente.
Depois de uma época frustrante, o capital de confiança dos apaniguados em relação à direcção não é o mesmo, como se compreende.
Numa coisa parece que o Porto voltou à estratégia de sucesso. A apresentação do novo treinador colheu de surpresa quase toda a gente. Voltou à estrutura do Clube a velha máxima: o segredo é a alma do negócio.
2. Embora mantenha naturais reservas, não me chocou esta escolha. Trata-se de um técnico que tem um passado recente ganhador com jovens espanhóis. Ora cada vez mais - e permitam-me que o diga, felizmente- os clubes portugueses têm que voltar-se para a formação, cuidar da formação, promover os seus talentos. Não há dinheiro para comprar passes de jogadores por autênticas loucuras. Ora, promovendo os seus talentos, quem acaba por beneficiar é também a selecção nacional.
O facto de ter assinado um contrato por três anos poderá ser um sinal de que se pretende construir um projecto desportivo sólido, voltado para a valorização dos jovens.
3. Todos nós, portistas, queremos de volta aquela estrutura sólida, coesa, determinada, ganhadora que na presente época não funcionou. Esperamos que os erros cometidos sejam um aviso claro à navegação. Não interessa se é com Antero Henriques ou sem ele. Não estão em causa pessoas. Quer-se é uma estrutura à Porto.
4. Há que haver alguma paciência. A próxima época pode ainda não ser aquilo que nós desejamos. Mas se os simpatizantes virem que há trabalho, que se labuta num projecto com pernas para andar, que a equipa joga à Porto, que a disciplina e a mística estão de volta, que a equipa deixa tudo em campo em cada jogo, então, mesmo sofrendo, saberão esperar.
5. Aguarda-se agora a constituição do plantel. Será um claro sinal do caminho a percorrer... Naturalmente, como outros clubes nacionais, também o F.C. Porto terá que vender os passes de alguns dos seus principais activos, como Fernando, Jackson, Mangala.
Não acredito que muitos dos atletas que este ano não sobressaíram sejam tão maus como os pintam. A equipa é que funcionou tão mal como a pintaram. Jogadores como Reyes, Herrera, Quintero, Ricardo, Kelvin e Ghilas irão certamente dar muitas alegrias aos portistas. Numa equipa à Porto, desenvolverão as suas capacidades e afirmar-se-ão.
Talvez o regresso de uma das antigas glórias portistas ao plantel (como Raúl Meireles ou Paulo Alves) pudesse ajudar a trazer para dentro de campo a mística portista.
6. Penso que está na hora da união da "família portista", apoiando e incentivando a equipa. A nossa desunião e o preconceito são trunfos que passamos aos adversários.
Só a nossa adesão total ao novo projecto desportivo do Porto nos dará depois autoridade para uma crítica séria e fundamentada.
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