Dia 1 de Junho. A Igreja celebra mais um Dia Mundial das Comunicações Sociais e foi publicada pelo Papa Francisco, como é habitual, uma mensagem para este Dia. Nela o Papa traça um retrato da nossa época: cada vez estamos mais interligados, mas grande parte das vezes muito distantes uns dos outros. E coloca o dedo em várias feridas deste tempo: a banalização dos enormes contrastes entre ricos e pobres; a velocidade da informação que supera a nossa capacidade de reflexão e discernimento; o desejo de conexão digital que tantas vezes acaba por nos isolar de quem está mais perto de nós; a exclusão de todos os que não têm acesso aos meios de comunicação social.
Na nossa época está a desenvolver-se uma nova cultura, favorecida pela tecnologia, e a comunicação é em certo modo ‘amplificada’ e ‘contínua’. Uma tal comunicação requer honestidade, respeito recíproco e compromisso para aprender uns com os outros, exige a capacidade de saber dialogar respeitosamente com as verdades dos outros.
Por isso o Papa convida cada católico a testemunhar "os valores nos quais acredita, a sua identidade cristã, a sua experiência cultural, expressa com uma nova linguagem, para se chegar à partilha".Num outro passo da sua mensagem, o Papa Francisco reforça a dimensão do verdadeiro diálogo, mostrando mais uma vez a firmeza do seu pensamento: "Dialogar não significa renunciar as próprias ideias e tradições, mas à pretensão de que sejam únicas e absolutas."
Em relação à presença cristã no mundo da comunicação, o Papa Francisco torna claro que é mais importante o testemunho pessoal do que o bombardeio de mensagens piedosas. E cita Bento XVI, sobre a forma como deve ser feito o testemunho cristão. Diz o Papa que deve ser através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência.
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