quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

CEM MILHÕES PARA ELIMINAR VIDAS?

Peguemos, então, no argumento da liberdade.

Dizem que quem for contra o aborto que seja. Mas alegam também que quem quiser praticar o aborto não deverá ser impedido.

O problema é que este acto é praticado com o dinheiro dos outros, inclusive dos que não aprovam o aborto.

Acresce que, numa altura em que o dinheiro escasseia, é difícil perceber que, em apenas quatro anos, tenham sido gastos cem milhões de euros em mais de 63 mil abortos.

Segundo dizem, o aborto tem mais apoio monetário que a criação de uma criança!

Não quero fazer moralismo e não me passa pela cabeça julgar quem quer que seja. Só Deus sabe o drama interior de tanta gente atirada para as malhas do aborto.

Mas daí até subsidiar a prática do aborto vai uma grande distância.

Fonte: aqui

1 comentário:

  1. Parece-me demagógico abordar a questão nesse prisma economicista, como hoje o faz a generalidade da imprensa.
    De facto, gastar tanto dinheiro na protecção da vida de quem pratica um aborto será sempre preferível a investir o mesmo valor, em acudir à saúde de quem ilegalmente praticou aborto, dando dinheiro a uns quantos oportunistas que, depois, “despacham” as abortantes para as consultas, quando não para a cama, de um hospital! E, não raras vezes, para o cemitério, com todas as consequências sociais daí decorrentes.
    A verdadeira questão reside, e continuará a residir, na defesa da vida - no valor vida -, na qual o debate terá de ser recentralizado, devendo retomar-se a discussão, porquanto a força jurídica de uma lei não pode calar a indignação de quem defende ideias e valores que a mesma descarta.
    NPL

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