domingo, 2 de maio de 2010

A desilusão é proporcional à ilusão

Há pessoas que aparecem com um ar simpático, que rapidamente conquistam o ambiente, que são elogiadas pela empatia gerada, pela facilidade com que se expressam, pelas ideias que transmitem, pela postura, pelos projectos que defendem. Normalmente essas pessoas ficam com o ego em cima em virtude dos elogios recebidos e que até fazem questão de espalhar.
O problema é que, muitas vezes, rapidamente a ilusão se transforma em desilusão. Não são persistentes e primeira experiência veio a denotar que aquilo era só fogo de vista. Os projectos que apresentam e os compromissos que assumem rapidamente caem no esquecimento. Pareciam meter os outros no coração, mas rapidamente os esquecem, deixam de ligar, de aparecer. Geradoras de frustrações, acabam por ser vítimas das ilusões que semearam nos outros.

É preferível que a pessoa até pareça mais retraída, menos comunicativa e menos envolvente à primeira vista. Mas que depois, à medida que vamos contactando, descubramos um coração aberto, presente, interessado, disponível, perserverante.

Ser herói uma vez, nem é difícil. Ser e realizar amizade constantemente, isso é para pessoas a sério, com coluna vertebral, que sabem o que querem na vida, que respeitam os outros.
Perseverança, perseverança, perseverança, perseverança... Amigos, sem ela, não são amigos.

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