As agressões foram filmadas e divulgadas nas redes sociais. A PSP já abriu um inquérito para apurar a identidade dos suspeitos e a data do crime.
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As autoridades policiais estão a investigar as agressões cometidas contra um cidadão nepalês, em Olhão, que se tornaram públicas através de um vídeo partilhado nas redes sociais. Contudo, o que aconteceu a 25 de Janeiro não foi um caso isolado. Segundo avançou a SIC, o grupo de jovens está envolvido em, pelo menos, oito situações de agressões a imigrantes.
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Violência à solta neste país!
Especialmente a violência jovem
Não, não é só o caso - os casos? - de Olhão. São imensas e frequentes as situações de violência.
- Violência entre claques do futebol - ataques físicos, artefactos perigosos, circulação de estupefacientes, choques até com pessoas e estruturas do próprio clube, casos judiciais...
- Violência contra os imigrantes. Em Olhão e noutras partes do país. Muitas vezes esta violência é filha do racismo.
- Violência na noite, especialmente junto dos pontos de diversão noturna. Pancadaria, insultos, agressões e mortes.
- Violência entre grupos rivais e nem sempre por motivos que têm a ver com o consumo e tráfego de estupefacientes. Muitas vezes é pelo prazer louco da violência pela violência.
- Violência contra as minorias, sejam étnicas ou de orientação sexual.
- Violência contra os mais frágeis: doentes, marginalizados, velhos.
Não, Portugal não é um país seguro como constantemente as autoridades nos querem fazer crer. Há demasiada violência que urge controlar antes que se torne incontrolável ou endémica.
Como enfrentar o flagelo da violência?
Não tenho soluções nem sou especialista. Mas não está proibido a ninguém o uso da cidadania. Neste âmbito, ouso avançar com pista de solução possível...
1. Responsabilização dos pais, sejam casados, solteiros ou divorciados. Se há filhos com baixos comportamentos é porque os pais falharam na educação que deram aos filhos. Assim os paizinhos terão que responder pelos comportamentos criminosos dos filhos, mesmo que estes já tenham 18 ou mais anos...
2. Deixar de atacar a família a nível legislativo , como são os casos do aborto e da eutanásia. Tudo pela família, nada contra a família. Se se mexe na estrutura do edifício da vida, tudo o edifício corre perigo, agora ou logo...
3, Restaurar o serviço militar obrigatório, não tanto por motivos bélicos, mas para promover o autocontrole, a educação cívica e social entre os jovens. Se tantas famílias falham como cestos rotos, que não falhe o estado...
4. Estabelecer clara e distintamente para cada pessoa, família e sociedade um conjunto mínimo de regras individuais e sociais que cada indivíduo deve observar. Escola, movimentos e associações, igrejas, comunicação social e os pais - a quem deveria ser pedido prova do conhecimento desta regras no momento do casamento civil ou no registo dos filhos recém-nascidos...
5. Acabar com a cultura da desculpabilização. Há sempre quem queira desculpabilizar os meninos com a sociedade, o materialismo atual, o falhanço das famílias, a imaturidade da idade, etc, etc. NUNCA há desculpa para os atos gratuitos de violência.
6. Há jovens que são bons, mas em grupo perdem a estribeira, se transformam negativamente. Quando membros de um grupo praticam violência, todo o grupo deve ser responsabilizado, por exemplo na prática obrigatória de serviço social.
7.Dar sempre ao culpado a possibilidade do arrependimento e da mudança de vida.
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