sexta-feira, 15 de maio de 2015

O JOVEM PRECISA DE QUEM O AJUDE, NÃO DE QUEM O IMITE

 (sobre os últimos episódios de violência juvenil)
Não é inédito, mas é cada vez mais preocupante.
As imagens são arrepiantes e os factos aterradores.
Jovens agridem jovens, jovens deliciam-se a ver agredir jovens, jovens (muito possivelmente) matam jovens.
Dir-se-á que sempre foi assim e que, no passado, até terá sido pior.
Acontece que ao passado já não podemos acudir. Aos prevaricadores de outrora já não conseguimos corrigir.
O mal não é só o que foi feito no passado. O mal é também o bem que (não) está a ser feito no presente.
Esquecemos, muitas vezes, que a maior ajuda que podemos dar aos novos é educá-los, não imitá-los.
Há quem goste de parecer jovem mesmo quando a idade já é de adulto. Se até os adultos gostam de parecer jovens, que vontade terão os jovens de ter atitudes adultas?
Se os adultos não amadureceram, como esperar que os mais jovens amadureçam?
Educar é superar o que se é; é corrigir muito do que se faz; é introduzir o diferente. É ponderar para lá dos impulsos.
O panorama geral é pouco animador.
Mas, atenção, há jovens excepcionais. Há jovens que são um verdadeiro exemplo até para os mais crescidos.
E, graças a Deus, ainda são muitos!
Fonte: aqui

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