Não nasceu em berço d'ouro, nem pouco mais ou menos.
As dificuldades económicas da família não foram desculpa para deixar de lutar por aquilo em que acreditava, sem revoltas inúteis. Apoiado no bordão da força de vontade e das suas capacidades, foi à luta.
Sem vícios, enquanto estudante dedicou muito tempo livre ao desporto, a associações humanitárias e culturais.
Terminada a licenciatura, na ausência de perspetivas de emprego na sua zona, abalou para uma grande cidade. Como acontece a tantos....
Após os primeiros ordenados, e como faria a maioria dos jovens, compraria o carro que a família não teve possibilidade de lhe oferecer e/ou tentaria alugar um andar com boas condições. Não passaram por aí os seus objetivos de vida. Optou pela valorização científica que aumentasse a sua valorização profissional e lhe possibilitasse a ascensão na carreira.
Sendo um profissional competente, dedicado e delicado, solidário, foi recolhendo, por isso, a simpatia, amizade e respeito de colegas, instituição e pessoas a quem atendia.
Após o trabalho, deslocava-se feliz à escola, regressando tarde a casa para tratar das suas refeições, da roupa, da casita, da sua vida. Até que as forças lho permitissem, emigrava, noite dentro, para os livros, investigação, trabalhos, restando-lhe as paredes do quartito para desabafar, partilhar ou dar boa noite.
Numa grande cidade é tudo caro. Por isso, ao optar pelos estudos, teve que prescindir de muita coisa. porque o ordenado não estica. As visitas à família tornaram-se mais espaçadas, as férias foram reduzidas e simplificadas, os passeios e noitadas, tão do gosto da malta da sua idade, ficaram na gaveta. Primeiro estavam as propinas, a aquisição de livros e outro material de estudo, as viagens para a escola...
Acabou o Mestrado e, imaginarão, com alta classificação. É um campeão!
Faz hoje anos. Parabéns pelo aniversário. Muitos parabéns pelas capacidades, vontade de lutar pelo que acredita, espírito de sacrifício.
São jovens assim que abrem portões de luz sobre o futuro do país.
Que os jovens lutem pelos seus objetivos, sem desculpas. Que as situações económico-sociais não sejam alibi para o desânimo, o desalento, o ficar na praia da vida. Do outro lado do mar o futuro espera-os de braços abertos. Há que fazer-se ao mar...
As dificuldades económicas da família não foram desculpa para deixar de lutar por aquilo em que acreditava, sem revoltas inúteis. Apoiado no bordão da força de vontade e das suas capacidades, foi à luta.
Sem vícios, enquanto estudante dedicou muito tempo livre ao desporto, a associações humanitárias e culturais.
Terminada a licenciatura, na ausência de perspetivas de emprego na sua zona, abalou para uma grande cidade. Como acontece a tantos....
Após os primeiros ordenados, e como faria a maioria dos jovens, compraria o carro que a família não teve possibilidade de lhe oferecer e/ou tentaria alugar um andar com boas condições. Não passaram por aí os seus objetivos de vida. Optou pela valorização científica que aumentasse a sua valorização profissional e lhe possibilitasse a ascensão na carreira.
Sendo um profissional competente, dedicado e delicado, solidário, foi recolhendo, por isso, a simpatia, amizade e respeito de colegas, instituição e pessoas a quem atendia.
Após o trabalho, deslocava-se feliz à escola, regressando tarde a casa para tratar das suas refeições, da roupa, da casita, da sua vida. Até que as forças lho permitissem, emigrava, noite dentro, para os livros, investigação, trabalhos, restando-lhe as paredes do quartito para desabafar, partilhar ou dar boa noite.
Numa grande cidade é tudo caro. Por isso, ao optar pelos estudos, teve que prescindir de muita coisa. porque o ordenado não estica. As visitas à família tornaram-se mais espaçadas, as férias foram reduzidas e simplificadas, os passeios e noitadas, tão do gosto da malta da sua idade, ficaram na gaveta. Primeiro estavam as propinas, a aquisição de livros e outro material de estudo, as viagens para a escola...
Acabou o Mestrado e, imaginarão, com alta classificação. É um campeão!
Faz hoje anos. Parabéns pelo aniversário. Muitos parabéns pelas capacidades, vontade de lutar pelo que acredita, espírito de sacrifício.
São jovens assim que abrem portões de luz sobre o futuro do país.
Que os jovens lutem pelos seus objetivos, sem desculpas. Que as situações económico-sociais não sejam alibi para o desânimo, o desalento, o ficar na praia da vida. Do outro lado do mar o futuro espera-os de braços abertos. Há que fazer-se ao mar...
;)
ResponderEliminarNão sei quem é nem de onde é a pessoa a que se refere neste post.
ResponderEliminarTambém não interessa. Pelo texto, vê-se que é uma pessoa de valor.
Mas olhe que há muitos mais, felizmente; este não é caso único.
Mas quando se diz tanto mal dos jovens, fez bem em trazer para aqui um jovem que é referência.
Obrigado por o ter feito.
Maria Gonçalves