Nos últimos dias, assiste na TV a várias reportagens sobre serviços públicos e empresas privadas.
Assiste a uma reportagem sobre uma empresa próspera, boa saúde empresarial, centenas e centenas de trabalhadores.
Saliento alguns aspetos:
- O empresário foi, em novo, trabalhador de uma fábrica e sempre sonhou em ter a sua própria empresa. Após a tropa, lançou mão à obra, subindo a pulso a corda do sucesso.
- Não são os salários baixos que proporcionam o sucesso de uma empresa. Só trabalhadores motivados, com vontade de atualização, competentes e dignamente remunerados podem contribuir para o sucesso empresarial. Estou a referir palavras do empresário, que acrescentou: "Nesta empresa todos ganham mais do que o legalmente estabelecido."
- Administração com exigência continuada. Investimento nas tecnologias, objetivos claros, cooperação com os centros do saber, aposta na investigação, humanidade no trato com os trabalhadores, aposta no marketing, condições dignas de trabalho...
- Os custos de produção são caríssimos: eletricidade, água, impostos...
- "Que o Estado não estorve", foi o pedido do empresário. Leis que mudam todos os dias, instabilidade nos impostos, burocracia "à portuguesa", justiça lentíssima... E ouvi ainda: "Quando o Estado mete "o bico" nas empresas, só prejudica!..."
- Importância da vida militar. A tropa é uma escola de disciplina, rigor, autocontrole, que muita falta faz aos jovens de hoje para quem o facilitismo é o que está a dar...
No referente a serviços públicos, vi duas reportagens. Uma sobre a vida dos polícias e outra sobre funcionamento de hospitais e centros de saúde.
Agora o encanto da 1ª reportagem tornou-se pesadelo.
Só em 2015, 8 polícias puseram termo à vida. Não é fácil esta profissão, tão indispensável à segurança de pessoas e de bens!
Baixos ordenados, imenso tempo longe das famílias, cercados de uma comunicação social que, por norma, cai sobre eles como abutres, pouco ou nulo apoio de quem os orienta, fracos recursos logísticos, um poder político que não os dignifica, não os protege e não os estimula...
Sem uma polícia prestigiada e defendida, é a democracia que corre riscos, porque os cidadãos se vêm privados de um dos principais direitos constitucionais: o direto à segurança de pessoas e de bens.
Quanto à saúde, o que vi confirmou a minha experiência. Recordo que, há 2 anos, para me tirarem uma espinha de peixe da garganta, esperei 19 horas. Isso mesmo, 19 horas! Em hospitais do Algarve.
Hospitais a abarrotar, doentes acamados em corredores, horas intermináveis de espera, pessoal médico e de enfermagem muito abaixo do insuficiente, exaustão do pessoal, especialidades que não funcionam ou funcionam com menos gente do que o normal, deficiente ligação dos hospitais com outras estruturas de saúde destinadas à recuperação de doentes, etc, etc. Se juntarmos a isso tudo a desestruturação da família que sacode para os outros a responsabilidade que lhe cabe de cuidar dos familiares doentes, temos o caldo ainda mais entornado.
Depois não admira que pessoal médico e de enfermagem queira emigrar para países onde lhes são proporcionadas outras condições de trabalho e de remuneração.
Com a saúde não se brinca, senhores do poder! Um povo doente retira ao Estado imensossssssss recursos, de vária ordem.
Perdoem-me o exagero. Mas dá-me a impressão que o Estado, como dizia o outro, "só estorva!" Ao contrário de certa esquerda que quer sempre mais e mais Estado, penso que quanto menos Estado melhor. Acho que muitos hospitais privados são disso exemplo...
Há que descobrir novas formas em que o Estado desempenhe o seu papel de subsidiariedade que lhe é conatural, mas que deixe trabalhar os grupos, associações, empresas. Que fiscalize devidamente, mas que não estorve. Oh! Se tivesse em seu tempo fiscalizado devidamente alguns bancos, como estaríamos melhor!!!
Depois, reparem no estado de algumas empresas públicas, poço sem fundo a engolir impostos de todos nós.
Assiste a uma reportagem sobre uma empresa próspera, boa saúde empresarial, centenas e centenas de trabalhadores.
Saliento alguns aspetos:
- O empresário foi, em novo, trabalhador de uma fábrica e sempre sonhou em ter a sua própria empresa. Após a tropa, lançou mão à obra, subindo a pulso a corda do sucesso.
- Não são os salários baixos que proporcionam o sucesso de uma empresa. Só trabalhadores motivados, com vontade de atualização, competentes e dignamente remunerados podem contribuir para o sucesso empresarial. Estou a referir palavras do empresário, que acrescentou: "Nesta empresa todos ganham mais do que o legalmente estabelecido."
- Administração com exigência continuada. Investimento nas tecnologias, objetivos claros, cooperação com os centros do saber, aposta na investigação, humanidade no trato com os trabalhadores, aposta no marketing, condições dignas de trabalho...
- Os custos de produção são caríssimos: eletricidade, água, impostos...
- "Que o Estado não estorve", foi o pedido do empresário. Leis que mudam todos os dias, instabilidade nos impostos, burocracia "à portuguesa", justiça lentíssima... E ouvi ainda: "Quando o Estado mete "o bico" nas empresas, só prejudica!..."
- Importância da vida militar. A tropa é uma escola de disciplina, rigor, autocontrole, que muita falta faz aos jovens de hoje para quem o facilitismo é o que está a dar...
No referente a serviços públicos, vi duas reportagens. Uma sobre a vida dos polícias e outra sobre funcionamento de hospitais e centros de saúde.
Agora o encanto da 1ª reportagem tornou-se pesadelo.
Só em 2015, 8 polícias puseram termo à vida. Não é fácil esta profissão, tão indispensável à segurança de pessoas e de bens!
Baixos ordenados, imenso tempo longe das famílias, cercados de uma comunicação social que, por norma, cai sobre eles como abutres, pouco ou nulo apoio de quem os orienta, fracos recursos logísticos, um poder político que não os dignifica, não os protege e não os estimula...
Sem uma polícia prestigiada e defendida, é a democracia que corre riscos, porque os cidadãos se vêm privados de um dos principais direitos constitucionais: o direto à segurança de pessoas e de bens.
Quanto à saúde, o que vi confirmou a minha experiência. Recordo que, há 2 anos, para me tirarem uma espinha de peixe da garganta, esperei 19 horas. Isso mesmo, 19 horas! Em hospitais do Algarve.
Hospitais a abarrotar, doentes acamados em corredores, horas intermináveis de espera, pessoal médico e de enfermagem muito abaixo do insuficiente, exaustão do pessoal, especialidades que não funcionam ou funcionam com menos gente do que o normal, deficiente ligação dos hospitais com outras estruturas de saúde destinadas à recuperação de doentes, etc, etc. Se juntarmos a isso tudo a desestruturação da família que sacode para os outros a responsabilidade que lhe cabe de cuidar dos familiares doentes, temos o caldo ainda mais entornado.
Depois não admira que pessoal médico e de enfermagem queira emigrar para países onde lhes são proporcionadas outras condições de trabalho e de remuneração.
Com a saúde não se brinca, senhores do poder! Um povo doente retira ao Estado imensossssssss recursos, de vária ordem.
Perdoem-me o exagero. Mas dá-me a impressão que o Estado, como dizia o outro, "só estorva!" Ao contrário de certa esquerda que quer sempre mais e mais Estado, penso que quanto menos Estado melhor. Acho que muitos hospitais privados são disso exemplo...
Há que descobrir novas formas em que o Estado desempenhe o seu papel de subsidiariedade que lhe é conatural, mas que deixe trabalhar os grupos, associações, empresas. Que fiscalize devidamente, mas que não estorve. Oh! Se tivesse em seu tempo fiscalizado devidamente alguns bancos, como estaríamos melhor!!!
Depois, reparem no estado de algumas empresas públicas, poço sem fundo a engolir impostos de todos nós.
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