Exames feitos. Diagnóstico confirmado. A pessoa tem que ser operada.
No Público, marcaram-lhe a operação para o próximo mês de março!
Até lá não vive, sobrevive à custa de medicamentos com os efeitos que bem se conhecem.
Movimentar-se? Muito pouco, com dores e à custa dos referidos medicamentos.
Ouvindo este relato, uma pessoa que vive numa grande cidade do litoral, apressou-se a dizer:
- Lá é o mesmo. Pobres dos pobres! Se uma pessoa não tiver um "pezinho de meia", um seguro ou um subsistema de saúde, está tramada!
Claro que a pessoa não pode aguentar tanto tempo de espera e vai para o Particular, pese embora os problemas económicos que tal acarreta.
Para quando uma excelentíssima reforma do Sistema Nacional de Saúde? É que às vezes parece competir com o Sistema de Justiça em lentidão!
E se uma justiça lenta é injusta, um sistema de saúde lento é doente.
E o Sistema Nacional de Saúde não é assim tão gratuito como por aí se ouve às vezes.
Dou só um exemplo. Há 2 anos, depois de esperar 19 horas que me tirassem um espinha de peixe da garganta, e apesar da ADSE, paguei do meu bolso 25 euros! Num Hospital Público!!!
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