Quando uma pessoa se mete na sua vidinha, vive fechado na concha dos seus interesses, nada faz pelos outros, essa pessoa não é criticada.
Quando uma pessoa é capaz de dar tempo, disponibilidade, cooperação, serviço à comunidade, aí já é criticada, denegrida, exposta, injustiçada, quando não difamada...
Tinha de ser exatamente ao contrário. Quem merece ser criticado é quem nada faz pelos outros, nunca se expõe, vive no mundo do seu umbigo, é egoísta.
Quem "dá o corpo ao manifesto" em favor dos outros e do bem comum merece ser reconhecido, estimado, estimulado, respeitado.
O ser humano não existe para viver em concha. Não é esta a vocação. Água estagnada e parada apodrece.
Somos humanos quando nos abrimos, partilhamos, colaboramos, arriscamos.
E mais baixo ainda é quando aqueles que nada fazem pelos outros aparecem como paladinos da crítica aos que colaboram em prol do próximo e do bem comum.
Só tem autoridade para criticar quem é capaz de fazer algo pelos outros.
"Não te magoa quem quer, é quem pode", diz a sabedoria popular. E só o pode fazer quem tem autoridade para tal, desde que o faça com verdade e caridade.
Lembre-se, quando colabora, mesmo que sofra por tal, recebe o melhor prémio, o da sua consciência. E, como na hora da verdade, quem vai responder diante de Deus não é a língua dos outros, mas a sua boa ou má consciência, seja fiel a esta. Isto é próprio de gente livre!
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