Houve algum momento em que Portugal não esteve em crise? Em que altura não se disse que vinham aí tempos difíceis?
A tudo temos sobrevivido. Temos sobrevivido à realidade, cruel. E temos sobrevivido aos diagnósticos, nada estimulantes. Somos, enfim e como afirmava o Padre Manuel Antunes, uma excepção. Formamos um país que «não é muito compreendido nem por estranhos nem por si próprio, um país, ao mesmo tempo, cêntrico e periférico».
A tudo temos sobrevivido. Temos sobrevivido à realidade, cruel. E temos sobrevivido aos diagnósticos, nada estimulantes. Somos, enfim e como afirmava o Padre Manuel Antunes, uma excepção. Formamos um país que «não é muito compreendido nem por estranhos nem por si próprio, um país, ao mesmo tempo, cêntrico e periférico».
Somos «um povo místico mas pouco metafísico; povo lírico mas pouco gregário; povo ativo mas pouco organizado; povo empírico mas pouco pragmático; povo de surpresas mas que suporta mal as continuidades, principalmente quando duras; povo tradicional mas extraordinariamente poroso às influências alheias» (Manuel Antunes)
In“Sempre Mudança”
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