Cerca de um milhão e meio de jovens e crianças vão começar mais um ano escolar. Pelo número de alunos, vê-se que o regresso às aulas tem a ver directamente com grande parte dos portugueses: alunos, famílias, pessoal docente e não docente, etc.. E para além destes, todos beneficiamos ou somos prejudicados com o que se passa nas escolas. É que o que acontece nestas tem sempre reflexo na sociedade. Agora e no futuro.
Para os professores a vida não está fácil. A crise que vai no país tem reflexos bem visíveis nos mais novos. A escola tem dificuldade em criar um bom ambiente, pois à irrequietude própria da idade soma-se o nervosismo que a crise transmite também às crianças e adolescentes.
Por outro lado, muitos professores sentem que o seu emprego pode estar em risco, pois viram muitos colegas ficarem sem poder dar aulas: o ensino perdeu cerca de 30 mil professores desde que a ‘troika' chegou a Portugal. Este é o saldo que resulta da saída dos docentes dos quadros por aposentação e da redução de professores contratados que se tem vindo a sentir nos últimos três anos lectivos. Claro que a escola existe em função da educação dos alunos e da sua preparação para a vida. Mas nada do que se passa na sociedade lhe é alheio.
Hoje os tempos são exigentes e só vence o que estiver bem preparado. Por isso a escola tem de criar hábitos de disciplina e trabalho e parece que há muito a corrigir nestes aspectos. Reformas atrás de reformas não têm resolvido o problema. Fez-se algum esforço nos últimos anos mas há muito quem pense que se podia ter ido mais longe. "Trabalhou-se muito mas para as estatísticas", dizem.
Há necessidade de um estudo aprofundado do problema e sua resolução. E depois era bom que todos os representantes dos interessados se sentassem a uma mesa e chegassem a alguns consensos. Para que as escolas, de uma vez por todas, cumprissem os objectivos.
Fonte: aqui
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