Desde a primeira aparição na Praça de São Pedro
que o Papa Francisco revela sorriso fácil,
serenidade e proximidade com os fiéis.
Papa há poucos dias,
já deu inúmeros sinais da sua humildade.
Um deles é manter ao peito a cruz de prata que usa há anos,
em vez da cruz de ouro do papado.
E depois da polémica
em torno dos sapatos vermelhos
de Bento XVI (da luxuosa marca Prada),
eis que Francisco se apresenta com simples sapatos pretos.
'Não te esqueças dos pobres'",
disse-lhe o arcebispo Cláudio Hummes,
no conclave,
e o nome de São Francisco de Assis,
"um homem da pobreza e um homem da paz",
já não lhe saiu da cabeça.
Na audiência com jornalistas, na Sala Paulo VI,
recebeu cumprimentos e ofertas,
como um recipiente tradicional para fazer chá na América do Sul.
Até o cão-guia de um jornalista cego
recebeu um gesto de ternura por parte do Sumo Pontífice.
Outro sinal da sua personalidade foi a saída,
após ser eleito Papa,
para pagar a conta de hotel onde esteve antes do conclave.
O Papa Francisco em oração na réplica da gruta de Lourdes,
Vaticano, um dia antes do primeiro Angelus na Praça de São Pedro.
O papa Francisco desejou, este sábado, "uma igreja pobre para os pobres" e explicou, num encontro com jornalistas, que escolheu o nome de São Francisco de Assis porque este era "um homem da pobreza e um homem da paz".
Papa recebeu em audiência os profissionais da comunicação social no Vaticano
"Como eu gostaria de uma Igreja pobre, para os pobres", disse o papa a centenas de jornalistas de todo o mundo recebidos, este sábado, em audiência na Sala Paulo VI, no Vaticano. O novo líder da Igreja Católica explicara antes porque decidira chamar-se Francisco, fazendo referência a São Francisco de Assis, o santo dos pobres. "Francisco é o nome da paz, e foi assim que esse nome entrou no meu coração", disse.
"Durante a eleição, eu estava ao lado do arcebispo [emérito] de São Paulo Cláudio Hummes, um grande amigo (...) Quando as coisas ficaram perigosas, ele reconfortou-me. Quando os votos atingiram os dois terços, ele abraçou-me, beijou-me e disse-me: 'Não te esqueças dos pobres'", contou o papa aos jornalistas.
"Imediatamente, em relação com os pobres, eu pensei em Francisco de Assis", disse, acrescentando que para si aquele santo é "um homem da pobreza, um homem da paz, um homem que amava e protegia a criação. Neste momento as nossas relações com a criação não vão muito bem".
Antes de explicar a escolha do seu nome, o pontífice agradeceu aos meios de comunicação pelo seu trabalho nestes dias e falou sobre a dificuldade de informar sobre os eventos da Igreja, já que "não são uma categoria mundana e por isso não são fáceis de comunicar a um público vasto e heterogéneo".
Francisco acrescentou que a comunicação deve basear-se na busca da "verdade, da bondade e da beleza" tal como faz a Igreja.
Fonte: Jornal de Notícias, de hoje.
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