Conta Jean Delumeau no seu magnífico livro, «Aquilo em que acredito» que numa das visitas do Papa João Paulo II a um país da América Latina, dominado por uma ditadura sanguinária, o protocolo tinha achado por bem retirar da oração de Maria o Magnificat, que ia ser rezado no final de uma das missas onde estaria presente o ditador, os seguintes versículos: «Manifestou o poder do seu braço / E dispersou os soberbos. / Derrubou os poderosos de seus tronos / E exaltou os humildes».
Obviamente que o Papa perguntou ao chefe do protocolo o que se estava a passar para que não constasse a oração de Maria por inteiro, responderam que não queriam ferir suscetibilidades, diz-se que João Paulo II ficou triste (ou irritado, até acredito que tenha sido mais isso mesmo, irritação…) e obrigou que fossem colocados os versículos em causa e que a oração seria rezada por inteiro.
Fonte: aqui
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